sábado, 30 de abril de 2011

RESSURREIÇÃO


Quando falamos da ressurreição de Cristo destacamos dois tipos de evidências:

1- EVIDÊNCIA DIRETA

Esta evidência direta é encontrada nas doze aparições das quais as onze primeiras envolvem os quarentas dias após sua crucificação.

1) Maria Madalena – João 20.10-18.

Três coisas podemos notar:

Maria ver a Cristo com seus olhos naturais. O texto diz v.14, que ela viu Jesus em pé, porem não reconheceu. Esse verbo ver é um verbo normal para ver a olho nu. É usada em outras passagens no sentido de ver seres humanos nos seus corpos físicos.

Maria ouviu Jesus. V. 15, em primeiro instante não reconhece, mas depois ela reconhece.

Maria toca no corpo ressurreto de Cristo. V. 1, Jesus diz não me detenhas, ou segure. Esta palavra é uma palavra normal para toque físico de um corpo material. Também é usada para em relação a toque físicos de outros corpos humanos, e do corpo anterior a ressurreição de Cristo.

O contexto indica que ela se agarrou aos pés de Jesus para não perde-lo novamente. Numa experiência paralela, as mulheres abraçaram-lhes os pés(Mt 28.9).

Suponhamos que esse relato fosse uma fraude. Se deveras fosse, ninguém na cultura judaica do I séc. teria feito assim.

O testemunho de uma mulher não era sequer aceito no tribunal. Quem inventasse um relato diria que Jesus teria aparecido a Pedro ou outros dos discípulos.

Conversar com uma mulher era perca de tempo. Lembram do contexto da mulher samaritana. Os gregos achavam as mulheres tão inferiores que preferiam ter relações sexuais com homens.

2) Maria e outras mulheres – Mt 28.1-10

Nesta aparição elas também, ouvem, vêem e tocam Jesus, 28.9.

3) Pedro – I Co 15.6

Pedro foi um dos que correu para o tumulo e viu a pedra revolvida e os lençóis que ficaram ali.

4) Dois discípulos – Lc 24.13-35

Cleopas. Jesus caminha com eles, depois come com eles.

5) Dez discípulos – Lc 24.36-43

Eles ouviram a Cristo, viram, tocaram e Cristo comeu diante deles.

6) Onze discípulos – Jo 20.24-31

Depois de oito dias da primeira aparição de Cristo as dez, ele aparece aos onze. A pessoa de destaque aqui é Tomé porque duvidou de Cristo, desta vez ele ouve, ver, e toca em Jesus.

7) Sete discípulos – Jo 21. Eles estavam pescando.

8) Grande Comissão – Mt 28. Eles estavam na galiléia, onde Jesus os tinha mandado irem.

9) Quinhentos irmãos – I Co 15.6

10) Tiago – I Co 15.7, irmãos de Jesus.

11) Ascensão – At 1.4-8

12) Paulo – At 9.1-9. Na estrada de Damasco.

2- EVIDÊNCIA INDIRETA

1) Os Discípulos Transformados.

Como estavam os discípulos na hora da crucificação? Com medo, escondidos, trancados as setes chaves, olhando apenas de longe, e quando interrogados, negavam que o conheciam, como fez Pedro.

Depois da ressurreição onde estavam estes homens medrosos? Em Roma? Atenas? Egito? Não! Estavam pregando em plena Jerusalém, diante do sinédrio, no templo, quando presos, se alegravam por estarem sofrendo pelo reino, quando mandados se calarem eles diziam, importa obedecer a Deus do que homens. Somente a ressurreição de Cristo poderia ter causado esse impacto na vida daqueles discípulos assustados e medrosos.

2) O tema da Pregação Apostólica

Pedro em Atos 2 prega sobre a ressurreição de Cristo. Em 4 diante do Sinédrio fala novamente sobre a ressurreição de Cristo.

Paulo também fala da ressurreição de Cristo na sua carta aos Coríntios, Romanos.

3) A reação dos que rejeitaram a Cristo.

Eles não apresentaram o corpo de Cristo, nem organizaram uma busca, mas subornaram os soldados para mentirem dizendo que os discípulos os tinham roubado. Mt 28.11-18. um soldado romano que dormisse no trabalho e deixasse acontecer um roubo, estaria morto.

4) A existência da Igreja Primitiva

5) O Crescimento do Cristianismo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

POR QUE CRISTO MORREU?


1- POR CAUSA DA NATUREZA DE DEUS

1.1- Deus é Santo.

1) Ele é totalmente separado de toda a criação. Ex 15.11, Is 6.1-4

2) Ele é totalmente puro e bondoso. Ele não é atingido e manchado pelo mal que existe no mundo. Hq 1.13, Tg 1.13, Lv 11.44-45.

3) Ele é totalmente alérgico ao pecado. Ele não pode tolerar a presença do mau. Isaias ao ver Deus ficou desesperado, Is 6.5. Pedro ao perceber quem era Jesus pediu para se retirar dele, Lc 5.8.

1.2- A Lei é Santa.

1) A lei deve ser vista como uma expressão da pessoa e da vontade de Deus. Ele não ordena o amor e proíbe o homicídio simplesmente por fazer, mas por conta da sua própria natureza.

2) A lei é uma transcrição da natureza divina. Desobedecer a lei é algo sério, pois estamos atacando a própria natureza de Deus.

3) A violação da lei carrega, que por transgressão ou por não conseguir cumpri-la, carrega serias conseqüências e passibilidade de punição, em especial a morte. Gn 2.15-17, Rm 6.23.

2- POR CAUSA DA NATUREZA DO PECADO

2.1- O pecado é universal

1) Na época de Noé o pecado era tão grande que Deus resolveu destruir toda a raça exceto Noé e sua família. Gn 6.5.

2) Mesmo depois do dilúvio o homem continuou mau. Gn 8.21.

3) Em Isaias 53.6 mostra que todos nós andávamos desgarrados como evelhas.

4) Em Rm 3 descreve mais uma vez a universalidade do pecado.

2.2- O pecado é sério

1) O pecado separa o homem de Deus, Is 59.2, Rm 3.23

2) O pecado mata o homem em relação a Deus, Ef 2.1.

2.3- O pecado é fatal

1) Ele não pode ser escondido, Gn. 4.8-10; Nm 32.23

2) Ele não pode purificar-se, Sl 51.2.

3) Ele escraviza o homem, Jo 8.34-36.