quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Como saber a vontade de Deus?


Saber a vontade de Deus é um de nossos grandes dilemas da vida cristã. Tive um professor no seminário que em uma de suas aulas ele ilustrava esse dilema com o seguinte exemplo: caso ou compro uma bicicleta? Será que é ela? Será que ele? É esse carro? É esse sapato? É essa sandália? É essa profissão? É esse ministério? É esse país que eu vou?

Dúvidas como essas e outras são comuns em nossa vida cristã, mas o que fazer? A dica encontrada nos evangelhos, especificamente em João é que o homem precisa ter uma vida de comunhão com Deus para melhor saber Sua vontade.

O capítulo 6 de João inicia com a multiplicação dos pães e peixes, alimentando 5 mil homens. Depois Jesus de forma milagrosa aparece aos seus discípulos andando sobre o mar, e novamente uma grande multidão está a sua procura, não atrás de salvação, mas de pão. Jesus afirma que era o pão que desceu do céu, e o único que poderia matar a fome espiritual do povo

Nos versos 6.38-40 Jesus mostra claramente aqueles judeus qual seria a vontade de Deus em sua vida, vontade esta que era resultado da comunhão de Jesus com o Pai.

Note que Jesus diz: desci do céu, uma referência a sua origem, Jesus tinha vindo do céu. Antes de Jesus assumir a humanidade Ele existia no céu. No céu Ele desenvolvia um relacionamento com o Pai e o Espírito, um relacionamento de comunhão e amor.

Em João 17.20-26 – a oração de Jesus mostra a grande comunhão que Ele tinha com o Pai. Esta unidade de Jesus com Pai o fez perceber claramente a sua vontade.

Por isso, em Jo 6.38-40 Ele diz que veio fazer a vontade do Pai que era salvar os homens.

O exemplo da vida de Jesus nos mostra como saber a vontade de Deus. Depende do nível de comunhão que você tem com Ele. Quanto mais próximo você estiver de Deus, mais fácil será de fazer aquilo que o agrada. Quanto mais tempo de amizade e devoção o crente tem com o Senhor mais o conhecerá.

Lembre que não somente tempo de anos, ah eu tenho 15 anos de crente, mas tenho muitas dúvidas com respeito a vontade de Deus.

Não é somente ter muitos anos de crente, mas ter uma vida de qualidade em relação a comunhão com Deus. Você pode ter 15 anos de crente, mas quantas vezes ler a Bíblia por semana? Uma vez com muito sacrifício. Quantas vezes vêm a igreja? Uma vez a cada 15 dias.

Isso mostra que o seu relacionamento com Deus foi de forma superficial, sem interesse de conhecê-lo. Um relacionamento sem qualidade.

Acredito que se algum de vocês quisesse dar uma camisa de um time de futebol para um amigo conhecido a pouco tempo ficariam com uma dúvida em relação a saber qual time ele torce? Por que? Porque o tempo de relacionamento é pequeno, e a qualidade desse não é boa.

Mas se quiséssemos dá de presente uma camisa de um time de futebol a um amigo de longa data. Qual time seria? Fica fácil sabe por que? Por conta do maior tempo de relacionamento que você tem.

Essa ilustração mostra que quanto mais tempo tivermos comunhão com Deus, melhor saberemos a Sua vontade na nossa vida.

Este ensinamento nos leva a avaliarmos como temos desenvolvido o nosso relacionamento com Deus, se apenas superficial, é meio profundo, ou é muito profundo o meu relacionamento com Deus.

Devemos nos aprofundar em conhecer a Deus e sua vontade, pois é nisto que devemos nos gloriar, em conhecer o Senhor, como disse o Senhor por meio de Jeremias.(9.24).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010


"O Pão Nosso de cada dia dá-nos hoje" Mateus 6.11

Em 2004 a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), divulgou no dia 8 de dezembro, que morrem de fome, anualmente, pelo menos 5 milhões de crianças no mundo, o que dá uma média de um óbito a cada 5 segundos. Ou seja, desde que você começou a ler este parágrafo já morreram duas crianças de fome, pelo menos. Mais de vinte milhões de crianças nascem com o peso abaixo dos padrões mínimos, correndo maior risco de morte durante a infância.
Jesus em sua oração em Mateus 6 menciona que devemos clamar ao Pai pelo alimento diário. Desse ponto da oração de Jesus ela muda de foco, os primeiros pedidos da oração se voltaram a Deus e o seu Reino, sendo nesta segunda parte a oração de Jesus enfocará as coisas do cotidiano, assuntos do dia a dia das pessoas, a alimentação, perdão e tentação.
Mt 6.11 diz: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” entendemos que Jesus está falando do alimento diário. O pão que nos é necessário, o pão diário, o pão futuro ou de amanhã. Esta expressão cada dia é única e aparece somente aqui em todo o Novo Testamento. Alguns sugerem que a base desse pedido de Jesus seja a provisão diária do maná, que não podia ser armazenado para dias futuros, exceto às sextas-feiras.(Ex 16).
Jesus em sua oração está mencionando uma necessidade básica do ser humano, a alimentação. É importante nós clamarmos a Deus para que nos sustente dia a dia.
Neste ponto Jesus mostra a importância de em nossas orações devam conter um pedido pela sua providência. Por providência quero dizer o sustento diário que Deus proporciona para todos, especialmente para os seus filhos. Deus não só está interessado na vida espiritual dos homens, mas também na vida física. Pois em certo sentido a vida espiritual depende da vida física. Como vou louvar se não forças por causa da fome? Etc.
É corretíssimo afirmar que Deus se importa com o bem estar das pessoas de modo geral. Deus está interessado nas necessidades físicas das pessoas. Jesus fez vários milagres no que diz respeito alimentação.
A pesca maravilhosa Lc 5.4-6.
Em Mt 14.13 Jesus multiplicou cinco pães de dois peixeinhos para cinco mil homens.
Em Mt 15.32 Jesus multiplicou 7 pães e alguns peixeinhos para 4 mil pessoas que estavam famintas, sem condições de chegar em casa sem uma alimentação.
Em Mt 26.26 Jesus mandou preparar uma ceia e alimentou-se com seus discípulos.
Em João 21 Jesus em sua terceira aparição fez com que os discípulos pescassem 153 grandes peixes e preparou peixe e pão para eles comerem.
Em Atos 14.15-18 Paulo destaca o grande cuidado de Deus para com todos em providenciar o necessário para a sobrevivência dos povos e o testemunho a respeito de sua grandeza.
De fato Deus sempre esteve muito interessado no sustento diário das pessoas, principalmente das pobres.
Em Lv 19.9-10 Deus ordena aos grandes agricultores que na sua colheita eles deixassem para os pobres.
Em Deuteronômio 15.7-8 existem leis acerca da ajuda ao pobre.
Em Provérbios há várias passagens que mostram a importância que Deus dá aos pobres
14.31 – Deus honrará aquele que se compadece dos necessitados.
19.17 – Deus beneficiará aqueles que ajudam os pobres.
22.9 – Deus abençoará o generoso,

Aplicação
Quantos temos orado por nosso sustento diário?
Talvez para muito de nós este pedido de oração de Jesus não tenha um grande impacto. Preciso orar pelo meu sustento diário se ganho por mês? Faço minha feira para o mês? Durante todo o mês não falta alimento na minha dispensa. Todo o mês ganho o meu ticket alimentação.
Todavia, mergulhando no contexto em que foi escrito entendemos melhor.
Vamos pensar na realidade dos discípulos e de Jesus com os discípulos.
Os discípulos eram pescadores dependiam da pesca diária para sua sobrevivência. O que eles pescavam eles comiam e vendiam para adquirir outros alimentos e necessidades diárias. Se um dia eles não conseguissem pescar nada, como de fato aconteceu nos evangelhos, em que eles passaram a noite toda e não pescaram nada, naquele dia eles não teriam o que comer.
Lembrem-se também que não havia frízer para estocar o que pescavam, e nem tinha ticket alimentação e no Atacadão da Judéia não aceitava cartão de crédito, ou tinha com que comprar, ou trocar ou voltava pra casa sem nada. Essa era a realidade dos discípulos.
A realidade dos discípulos com Jesus não era diferente. Todos eles não tinham emprego e nem uma renda fixa que pudessem se manter. Eles estavam sempre viajando, de lugar em lugar e muitas vezes não tinham tempo para trabalhar para ganhar o sustento do dia a dia. Logo Jesus e os discípulos precisariam muito do pão diário que Deus iria lhe dar.
Nesse sentido esta oração “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” tem muito sentido e por eles deveria ser muito praticado.
Apesar de termos nossos empregos e recebermos mensal, em certo sentido todos nós dependemos do sustento diário de Deus. Se você trabalha no comércio, diariamente você precisa fazer vendas para poder ganhar.
Se trabalhar na área da saúde, diariamente precisa de pessoas doentes para cuidar.
Se trabalhar no turismo, diariamente precisa de pessoas para hospedar e desenvolver seu trabalho.
Independente da forma como você ganhe seu dinheiro, você depende da presença diária de Deus para providenciar seu alimento.
Sem falar daqueles que são autônomos e dependem mesmo do sustento diário para satisfazer suas necessidades básicas.

Porque não temos orado com tanta persistência por nosso sustento diário?
Confiança excessiva.
Confiamos demais em nosso emprego fixo e sabemos que no final do mês o dinheiro é certo.
Confiamos nas facilidades de comprar de hoje. Mesmo sem dinheiro tenho um cartão de crédito que me permite comprar e depois pagar. Ou pq o dono da venda me deixa comprar e pagar depois. Tenho os tickets, ou tenho alguém para me dar.
Esquecemos que as empresas são falíveis, sem elas grandes ou pequenas.
Esquecemos que as pessoas são corruptas e podem diminuir seu salário sem explicações.
Esquecemos que podemos ser roubados no dia exato que recebemos o nosso pagamento, e mesmo que ele tenha sido colocado em sua conta, alguém pode ter clonado seu cartão e sacado seu dinheiro.
Esquecemos que algo de muito urgente possa acontecer que naquele mês você precise empregar todo o seu salário em uma doença ou algo mais grave.
Esquecemos que a falta de controle nas facilidades de compra podem nos levar a grandes dívidas.
Esquecemos que nosso sustento vem de Deus e a ele devemos clamar todos os dias.

Quanto temos nos importado com aqueles que não têm o sustento diário?
Como vimos Deus se importa com os pobres e nós também devemos fazer o mesmo.
Tiago em 1.27 vai dizer que a “religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo”.
A pobreza é algo inevitável, Jesus disse os pobres sempre terão convosco repreendendo a avareza de Judas. Por mais que lutem contra a pobreza não conseguirão erradicá-la, talvez diminuí-la, mas não acabá-la.
Com isso nós devemos ajudar as pessoas que não tem o seu sustento diário, amenizar o seu sofrimento. Para você não pecar nessa área a nossa igreja tem uma sexta ali na entrada que você espontaneamente pode depositar alguns alimentos para ajudar famílias que precisam.
Você também pode ajudar de outras formas, não dando dinheiro, mas alimento para quem tem fome. Você pode fazer um sopão para aqueles que vivem na rua, você pode ajudar entidades sérias que ajudam pessoas desabrigadas ou pessoas que por um momento precisam de um apoio. Enfim as formas de ajudar são inúmeras, o que falta mesmo é a disposição para obedecer a ordem bíblica.
E nunca esqueça de pedir e agradecer a Deus pelo sustento diário.

sábado, 18 de setembro de 2010

Parte 3 - Jesus deixou a ordem para igreja fazer discípulos


Cristo não somente deixou o exemplo do processo de discipulado, como deixou a ordem para a Igreja discipular. Em Mateus 28 há a ordem de fazer discípulos de todas as nações, indo batizando e ensinando a guardar tudo o que Ele ensinou.
A igreja tem esta grande tarefa, fazer novos discípulos, assim como Cristo o fez, ensinar esses discípulos o que Jesus ensinou, de moldar o caráter desses novos crentes a imagem de Jesus, já refletida em sua vida.
Foi assim que Ananias por ordem do Senhor fez com Paulo(At 8.17-19), e depois quando desacreditado pelos discípulos Barnabé o tomou e o levou consigo aos apóstolos(At 9.27).
Da mesma forma Paulo faz com Timóteo, leva-o consigo o prepara para o ministério(At 16.3). Paulo o tem como um obreiro de caráter exemplar, um discípulo que serviu com ele, aprendeu e conviveu na expansão do reino de Cristo. Paulo o tem como um filho na fé, por isso o recomenda para a igreja de Filipos(Fl 2.23).
Depois de certo tempo de distância do filho na fé, Paulo orientado por Deus escreve instruções para o jovem pastor Timóteo, e na sua segunda carta ele orienta-o sobre o processo do discipulado. “E o que de minha parte ouvistes através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros”. (2 Tm 2.2)
Mediante estas verdades das Escrituras sobre o discipulado, cabe a nós, hoje dá continuidade a esta tarefa iniciada por Jesus, continuada por seus apóstolos e pela Igreja. Vamos fazer discípulos, pois este é um privilégio maravilhoso que graciosamente o Senhor nos incumbiu.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Discipulado - Parte 2



Em quarto lugar Jesus enviou os discípulos.
Em Mateus 10 Jesus enviou seus discípulos, Ele deu oportunidade, sem medo de se sentir inferior, ou de que eles viessem ser bem sucedidos.
Jesus os enviou dando-lhes instruções, direcionando-os, alertando-lhes sobre o perigo que iam correr. No verso 16 Jesus diz a eles que seriam enviados como ovelhas ao meio de lobos, e que deveriam ser prudentes como a serpente e simples como as pombas.
Muitas vezes não temos coragem de dar oportunidade para nossos discípulos. Pensamos que se ele fizer melhor, o que será da minha reputação. Temos medo de outras pessoas serem elogiadas. Pecamos quando deixamos de entender que a igreja é um corpo que tem muitos membros e que cada um tem a sua função. Não devemos ter medo do desenvolvimento espiritual dos nossos irmãos. Lembre-se, o que está em questão não é nossa posição, mas o crescimento do Reino de Deus.

Em quinto lugar Jesus animou os discípulos.
No final do processo de discipulado os discípulos tiveram uma grande decepção. No momento em que mais Jesus precisava eles o desamparam. No Getsêmani, Pedro, Tiago e João dormiram enquanto Jesus agonizava em oração(Mt 26.37)
Quando Jesus foi preso, além de ser traído por um dos discípulos, foi abandonado por todos os outros(Mt 26.48, 56), e se isso não fosse o bastante, ainda foi negado três vezes por Pedro(Mt 26.75).
Mesmo assim, Jesus não desiste deles e aparece várias vezes após sua ressurreição, esclarece a dúvida dos discípulos no caminho de Emaús(Lc 24.13ss), tira dúvida de Tomé(Jo 20.24-25) e dos demais(Lc 24.38), e ainda quando eles tinham voltado a pescar, Jesus aparece e prepara um belo pescado, e exorta especificamente a Pedro, testando o seu amor, e o encabeçando como um dos líderes do seu rebanho( Jo 21).

terça-feira, 11 de maio de 2010


DISCIPULADO
Todo novo crente precisa ser acompanhado para assim desenvolver sua vida cristã de modo saudável e coerente com as sagradas Escrituras. Este acompanhamento chamamos de DISCIPULADO, que seria o processo de ensino e aprendizado teórico e prático dos princípios da Palavra de Deus. Conta-se para o acontecer do discipulado com um professor e um aluno, em uma linguagem mais bíblica, um mestre e um discípulo.
O discipulado é facilmente visto nos evangelhos. Jesus sabia que não deveria fazer tudo sozinho, até porque em três anos mesmo que trabalhasse 24 horas não iria conseguir fazer tudo, precisava treinar uma equipe com discipulado.
Em primeiro lugar Jesus convoca discípulos.
Jesus ao iniciar seu ministério foi andando e chamando pessoas. (Mt 4.18-22.)Jesus escolheu 12 discípulos. Em Lucas 6 é mencionado como Jesus fez para escolher seus discípulos. A escolha não foi baseada nos méritos, posição social, desenvoltura, oratória, mas a base de tudo foi a oração. Jesus passou a noite inteira em oração para escolher seus discípulos.
Em segundo lugar Jesus convive com os discípulos. Jesus conviveu com eles três anos. Em Lucas 6.17 é dito que Jesus desceu com eles, e quando lemos o NT percebemos que Jesus viveu com eles, se alimentou com eles, esteve dia a dia com seus discípulos. Mt 14.13.
Aprendeu qual eram as necessidades básicas e essenciais de suas vidas. Jesus conheceu pessoalmente cada um dos seus discípulos. Seus defeitos e virtudes, sua generosidade e seu egoísmo. Seus pontos fracos e fortes. Jesus sabia o que os seus discípulos precisavam.
Em terceiro lugar Jesus ensinou os discípulos.
Em Mateus 5.1 é dito que Jesus passou a ensinar as multidões e seus discípulos. Jesus cuidou da área intelectual e espiritual dos seus discípulos.
Jesus os ensinou sobre a cruz. Cada um deve dia a dia tomar a sua cruz. Luta contra o próprio EU.
Jesus os corrigiu quando estavam querendo saber quem era o maior;
Jesus testou a sua fé na tempestade no mar;
Jesus os alertou quando estavam cheios de si, achando que eram capazes de tudo, como foi no caso de sua prisão;
O problema é que muitas vezes desistimos facilmente. Quanto de nós já lutamos três anos com algum irmão, orando por ele, convivendo com ele, ensinado-o? A maioria de nós, creio que não tem a paciência e perseverança de Jesus. Queremos ver os resultados logo, no primeiro ou segundo mês.
Talvez se tivéssemos um Pedro para discipular, rapidamente iríamos desistir dele, esse cabra não da certo, é muito explosivo, não vai mudar, não vale a pena investir nele.
Ou um Tiago e João, esses só querem ser os melhores, gostam muito de se destacar, não dá certo, se tem alguém que deve aparecer aqui sou eu.
Judas, esse é que não queríamos mesmos, é avarento, nunca paga os lanches.
Tomé, é muito pessimista, não acredita em nada, só acredita nas coisas quando vê.
Mas quando olhamos a longo prazo como Jesus fez, iremos perceber que vale a pena nessas vidas até porque alguém também teve paciência e perseverança conosco.