quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Amor SERVO


Se você fosse partir desse mundo para outro, qual a última imagem gostaria que as pessoas tivessem? Alguém espetacular, dinâmico, corajoso, generoso, empreendedor, etc.
Jesus o nosso grande mestre e salvador, em João capítulo 13, já quase que se despedindo dos discípulos deixou uma grande imagem gravada na mente deles: a imagem de um SERVO.
No evento conhecido como o lava pés, Jesus demonstrou mais uma vez o seu grande amor pelos apóstolos, sendo que desta feita destacando o seu amor servo. Nesta passagem aprendemos três características do amor de Jesus.
O AMOR SERVO SERVE PORQUE COMPREENDE O PLANO DE DEUS
     Este evento aconteceu antes da Festa da Páscoa, na noite de quinta-feira após o por do sol. Este, é o mesmo narrado nos outros evangelhos como o da Ceia.
     João faz questão de destacar a convicção de Jesus sobre o plano de Deus para com sua vida, ele diz: (vs.1) sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai; (vs.3) sabendo este que o Pai tudo lhe confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus e voltava para Deus.
     Jesus tinha consciência que o seu ministério terreno estava perto do fim, e por isso deixa esta grande lição de serviço.
Jesus poderia concluir seu ministério sem esta lição de serviço? Sim. Na verdade Jesus já os havia servido muito, com curas, alimentação, livramentos, etc. Jesus não precisava provar mais nada aos discípulos sobre o servir, mas mesmo assim resolve lavar os pés dos discípulos.
Lavar os pés dentro daquela cultura era um serviço para os servos mais humildes. Geralmente as pessoas que hospedavam outras tinham servos que lavavam os pés empoeirados das estradas dos seus hóspedes. Companheiros não lavavam os pés uns dos outros, exceto muito raramente como um sinal de amor.
Jesus na verdade, está fazendo o trabalho humilde, porque tem consciência de que seu tempo com os discípulos está próximo e que eles precisam aprender esta lição.              
O amor servo deve despertar em nós a plena consciência de que toda a nossa vida deve ser de serviço a Deus e ao próximo.(Mt 20.28)

O AMOR SERVO SERVE PORQUE AMA A TODOS
João registra que Jesus tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. João ainda faz questão de ressaltar que Satanás já tinha posto no coração de Judas para trair Jesus, e na sequência nos versos 4-5 é dito que Jesus lava os pés dos discípulos.
Dá para entender este amor de Jesus? Como amar e servir quem o traiu? Por isso, o apóstolo Paulo em Ef 3.19 diz que o amor de Cristo ultrapassa todo o entendimento.
Apesar de João focar apenas em Judas, sabemos que além da traição de Judas, tem a negação de Pedro, o abandono dos outros discípulos no momento de sua prisão.
Como Jesus poderia amar e servir um tipo de gente dessas? Pois é, mas Jesus amou e serviu a todos, sem distinção.
O amor servo deve despertar em nós uma consciência de que mesmo que ninguém mereça devemos servi-los.

O AMOR SERVO SERVE DEIXANDO O EXEMPLO A SER SEGUIDO
Não sabemos o que se passou na mente dos outros discípulos quando Jesus lavou seus pés, se acharam digno dos serviços de Jesus, ou se tiveram medo de recusar o desejo do mestre, mas um deles expressou seu pensamento em relação atitude de Jesus.
No verso 6 quando chegou a vez de Pedro ele não permitiu que Jesus realizasse tal serviço. Nunca me lavarás os pés. Até que Jesus o convence a deixar lavar seus pés. (6-11).
Na sequência Jesus explica o porque de tal realização. Jesus como Mestre e Senhor realizou este serviço destacando para os discípulos que na obra de Deus todos devem servir uns aos outros.
O amor servo deve despertar em nós o profundo desejo de sermos exemplos a serem seguidos por termos uma vida de serviço.
     Jesus queria deixar gravado na mente dos discípulos sua imagem como um MESSIAS SERVO. E você que imagem deixará na mente das pessoas?
Pastor Francisco Júnior



segunda-feira, 15 de abril de 2013

RESGATANDO A ESSÊNCIA DO CASAMENTO


         
  Certo dia fui a feira e inevitavelmente ouvi a conversa de duas mulheres feirantes sobre a vida conjugal delas e de uma terceira que não estava presente. Elas conversavam sobre a o relacionamento de uma mulher com um homem casado, mencionavam o quanto esta mulher havia dado a ele tudo do bom o do melhor, mas que ele não era capaz de deixar a sua esposa para viver somente com ela.
            Elas lamentavam por este homem não ser o marido delas, e diziam que até incentivava eles a arranjarem uma mulher dessas, pois estavam cansadas de acordar cedo para trabalhar na feira, de andar de moto por todos os lados, pois o gigolô andava de Cross Fox.
            Mas, porque os relacionamentos conjugais chegam a este ponto? Em que mulheres preferem dividir os maridos em trocas de conforto material? Em que mulheres compram relacionamentos? Em que homens se vendem?
            A razão é simples: PERDERAM A ESSÊNCIA DO CASAMENTO. Não sabem o que faz um casamento ser um casamento. Não sabe o que é essencial a um casamento.
A essência é o que faz com que uma coisa seja o que ela é. Mas o que faz um casamento ser um casamento? Quais são elementos essenciais de um casamento? Para respondermos esta pergunta precisamos voltar para a criação do casamento, examinar o que foi essencial para a sua instituição, e o que levou o casamento a existir, como Deus planejou o casamento na sua essência.
Mediante esta introdução fica mais que claro que hoje precisamos resgatar a essência do casamento, trazer o casamento ao seu molde original, fazer com que os nossos casamentos cumpram o propósito pelo qual foram criados.
           Em primeiro lugar:
Na sua essência casamento é uma instituição boa – Gn 1.27,31.
Tudo o que Deus criou foi bom. Sem a presença da maldade.
Na sua essência o casamento não foi criado complicado. Não foi criado para acabar, para haver brigas e desentendimentos, não foi criado para a violência, para opressão, humilhação, para destruição de vidas.
Aquelas piadas sobre casamento não existiam no Éden, piadas tipo: Se casamento fosse bom não precisava de testemunha.
Deus criou o casamento recheado de bondade, o grande problema foi porque o homem trouxe a maldade para o casamento. A desobediência de Adão e Eva as ordens de Deus trouxe o pecado, acabando com a bondade que havia no casamento.
Em segundo lugar :
Na sua essência o casamento foi criado para companheirismo – Gn 2.18.
Não é bom que o homem esteja só. Foi o próprio Deus que decidiu criar a mulher para fazer companhia ao homem. Não foi um pedido do homem, foi uma atitude divina de graça em relação ao homem. Talvez ele estivesse meio capiongo pelas moitas, meio isolado pelos arbustos, mas não pediu nada, foi Deus quem fez assim.
 Não tinha nenhum animal que satisfizesse a necessidade de companheirismo do homem. Cachorro, gato, cavalo, papagaio, etc. Somente a mulher iria satisfazer essa necessidade do homem. Era como se homem estivesse querendo a sua costela que fora tirada.
Resgatar o companheirismo no casamento é algo a se fazer hoje. Seu conjugue é seu companheiro. Resgatar o prazer da convivência com seu conjugue é voltar a essência do casamento. Amar estar com ele, sair com ele, passear com ela, se divertir com ela, isso é companheirismo. 
Em terceiro lugar: 
Na sua essência o casamento trouxe alegria e satisfação – Gn 2.23
Quando Adão acordou do seu sono, ele não quis nem saber da cirurgia que Deus tinha feito nele, nem se estava faltando algum osso. Posso até imaginar a cena: quando avistou Eva, Adão todo alegre, com um sorrizão no rosto, achei alguém que agrade a minha vista:
Esta, afinal, é ossos dos meus ossos
E carne da minha carne
Chamar-se-á varoa,
porquanto do varão foi tomada.
 Adão sentiu-se alegre a satisfeito com a mulher que Deus criou, fez até versos, uma poesia belíssima. Perceba a combinação das palavras.(osso, ossos, carne, carne, varão, varoa)

Resgate a alegria e satisfação do seu casamento. Talvez para alguns tem sido difícil. Atitudes de ambos tem trazido tristeza e apagado o brilho do amor no casamento, mas ainda há tempo.
Relembre como foi no principio do relacionamento, e empolgação de ambos, a alegria por ter encontrado o seu companheiro, a certeza de ter achado alguém que trouxesse prazer para tua vida, lembre-se dos versos que fez para ele, das cartas longas que escreveu declarando seu amor.
Resgate o prazer do seu casamento. A ideia é que os defeitos percebidos pelo longo dos anos de convivência não destrua a satisfação de tê-lo como esposo, esposa, mas que as virtudes possam compensar e a alegria e satisfação do primeiro encontro possam permanecer.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AMOR PERSISTENTE


Ele excede o entendimento. Palavras que o apóstolo Paulo usou em Efésios 3.19 para falar do amor de Deus e da importância de o conhecermos.
Dentre as várias características do amor de Deus, destacaremos a PERSISTÊNCIA.
A persistência tanto pode ser uma virtude, quando se fala de alguém que é perseverante, firme, constante, quanto um defeito, quando se refere a alguém teimoso, que persiste no erro.
Sabemos que estamos vivendo uma época em que o amor e um sentimento raro, e mal interpretado por nossa sociedade. Não se ama mais, apenas se deseja, se cobiça, e depois de ter os prazeres satisfeitos se descarta.
A Palavra de Deus diz que no final dos tempos o amor de muitos esfriará, apesar de não estamos ainda dentro do período propriamente dito, hoje já temos um ensaio do que acontecerá no futuro. Por isso a importância de resgatarmos mais uma característica do amor, a persistência.
Quando falamos que Deus ama de modo persistente, queremos dizer que: APESAR DE NOSSOS PECADOS, DEUS CONTINUA NOS AMANDO. E para comprovar isto gostaria de mencionar dois exemplos nas Escrituras que destacam o amor persistente de Deus.
O primeiro exemplo é que DEUS AMOU O POVO DE ISRAEL. Por todo o Antigo Testamento achamos declarações de amor de Deus para com o seu povo. Mas, o texto que gostaria de destacar o amor persistente de Deus, está no livro de Oséias.
Oséias foi o último profeta a Israel (reino do norte) antes de sua queda para a Assíria em 722. Várias vezes no seu livro o reino do norte é chamado de Efraim, uma referência a sua maior tribo.
Oseias iniciou seu ministério durante os últimos dias do reinado de Jeroboão II, sob cuja liderança Israel estava desfrutando tanto de paz política quanto de prosperidade material, bem como um forte declínio espiritual.
Deus no livro de Oséias é retratado como um marido que apesar de ter sido traído por sua esposa, está disposto a perdoar e restaurar o relacionamento. Neste livro podemos conhecer o quanto Deus é pessoal. Muitas palavras expressam o sentimento de Deus em relação ao adultério do seu povo. Deus lamenta, sente, por tais atitudes do povo, mas exercerá seu juízo visando a restauração do seu povo amado.
No capítulo 11 temos o abrir do coração de Deus e uma descrição de suas ações de amor para com o povo de Israel, que não correspondeu ao seu amor. Neste capítulo temos uma demonstração do amor de Deus, a rejeição de Deus pelo povo, o juízo de Deus e a restauração do povo.
Nos versos 1-4 fica evidente o amor de Deus para com seu povo. O Senhor amou Israel em Abraão quando ainda não era ninguém. Como prova desse amor, Deus os tirou com mão forte do Egito. Deus os chamou, ensinou a andar, tomou nos braços, curou, atraiu com laços amorosos, aliviou do jugo que levava e os alimentou.
Nos versos 5-7 Deus descreve a obstinação do seu povo que recusa a converter-se, por  isso sofrerão a opressão da Assíria. Padecerão a espada por causa dos seus caprichos. Deus fala ainda que o seu povo é inclinado a desviar-se dEle.
Nos versos 8-9 Deus lamenta em julgar seu povo, mas que o fará porque a justiça faz parte do seu ser. Deus é justo e não pode deixar impune o pecado do homem, mas junto com sua justiça Deus decide exercer misericórdia para com seu povo amado, por isso Deus julgará, mas não abandonará seu povo, Deus julgará, mas isto pesará o seu coração e
Deus julgará, mas não com o furor de sua ira.
No versos 10-12 – Deus promete a restauração do seu povo. Os filhos de Israel andarão com o Senhor, tremendo, seguirão ao bramido do Senhor  e virão de todos os lugares e habitarão em suas casas.
Talvez você possa perguntar-se: Que amor é esse? Por isso Paulo diz que ultrapassa todo o entendimento. Esse é o grande amor Persistente de Deus, que apesar de nossos pecados, Ele continua nos amando.
Saber que Deus ama de modo persistente deve despertar em nós algumas atitudes: reconhecer e valorizar esse amor de Deus e querer praticar esse amor nas nossas vidas com amigos e familiares.