sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

AMOR PERSISTENTE


Ele excede o entendimento. Palavras que o apóstolo Paulo usou em Efésios 3.19 para falar do amor de Deus e da importância de o conhecermos.
Dentre as várias características do amor de Deus, destacaremos a PERSISTÊNCIA.
A persistência tanto pode ser uma virtude, quando se fala de alguém que é perseverante, firme, constante, quanto um defeito, quando se refere a alguém teimoso, que persiste no erro.
Sabemos que estamos vivendo uma época em que o amor e um sentimento raro, e mal interpretado por nossa sociedade. Não se ama mais, apenas se deseja, se cobiça, e depois de ter os prazeres satisfeitos se descarta.
A Palavra de Deus diz que no final dos tempos o amor de muitos esfriará, apesar de não estamos ainda dentro do período propriamente dito, hoje já temos um ensaio do que acontecerá no futuro. Por isso a importância de resgatarmos mais uma característica do amor, a persistência.
Quando falamos que Deus ama de modo persistente, queremos dizer que: APESAR DE NOSSOS PECADOS, DEUS CONTINUA NOS AMANDO. E para comprovar isto gostaria de mencionar dois exemplos nas Escrituras que destacam o amor persistente de Deus.
O primeiro exemplo é que DEUS AMOU O POVO DE ISRAEL. Por todo o Antigo Testamento achamos declarações de amor de Deus para com o seu povo. Mas, o texto que gostaria de destacar o amor persistente de Deus, está no livro de Oséias.
Oséias foi o último profeta a Israel (reino do norte) antes de sua queda para a Assíria em 722. Várias vezes no seu livro o reino do norte é chamado de Efraim, uma referência a sua maior tribo.
Oseias iniciou seu ministério durante os últimos dias do reinado de Jeroboão II, sob cuja liderança Israel estava desfrutando tanto de paz política quanto de prosperidade material, bem como um forte declínio espiritual.
Deus no livro de Oséias é retratado como um marido que apesar de ter sido traído por sua esposa, está disposto a perdoar e restaurar o relacionamento. Neste livro podemos conhecer o quanto Deus é pessoal. Muitas palavras expressam o sentimento de Deus em relação ao adultério do seu povo. Deus lamenta, sente, por tais atitudes do povo, mas exercerá seu juízo visando a restauração do seu povo amado.
No capítulo 11 temos o abrir do coração de Deus e uma descrição de suas ações de amor para com o povo de Israel, que não correspondeu ao seu amor. Neste capítulo temos uma demonstração do amor de Deus, a rejeição de Deus pelo povo, o juízo de Deus e a restauração do povo.
Nos versos 1-4 fica evidente o amor de Deus para com seu povo. O Senhor amou Israel em Abraão quando ainda não era ninguém. Como prova desse amor, Deus os tirou com mão forte do Egito. Deus os chamou, ensinou a andar, tomou nos braços, curou, atraiu com laços amorosos, aliviou do jugo que levava e os alimentou.
Nos versos 5-7 Deus descreve a obstinação do seu povo que recusa a converter-se, por  isso sofrerão a opressão da Assíria. Padecerão a espada por causa dos seus caprichos. Deus fala ainda que o seu povo é inclinado a desviar-se dEle.
Nos versos 8-9 Deus lamenta em julgar seu povo, mas que o fará porque a justiça faz parte do seu ser. Deus é justo e não pode deixar impune o pecado do homem, mas junto com sua justiça Deus decide exercer misericórdia para com seu povo amado, por isso Deus julgará, mas não abandonará seu povo, Deus julgará, mas isto pesará o seu coração e
Deus julgará, mas não com o furor de sua ira.
No versos 10-12 – Deus promete a restauração do seu povo. Os filhos de Israel andarão com o Senhor, tremendo, seguirão ao bramido do Senhor  e virão de todos os lugares e habitarão em suas casas.
Talvez você possa perguntar-se: Que amor é esse? Por isso Paulo diz que ultrapassa todo o entendimento. Esse é o grande amor Persistente de Deus, que apesar de nossos pecados, Ele continua nos amando.
Saber que Deus ama de modo persistente deve despertar em nós algumas atitudes: reconhecer e valorizar esse amor de Deus e querer praticar esse amor nas nossas vidas com amigos e familiares. 

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