Ele excede o entendimento. Palavras que o
apóstolo Paulo usou em Efésios 3.19 para falar do amor de Deus e da importância
de o conhecermos.
Dentre as várias características do amor de
Deus, destacaremos a PERSISTÊNCIA.
A persistência tanto pode ser uma virtude,
quando se fala de alguém que é perseverante, firme, constante, quanto um
defeito, quando se refere a alguém teimoso, que persiste no erro.
Sabemos que estamos vivendo uma época em que o
amor e um sentimento raro, e mal interpretado por nossa sociedade. Não se ama
mais, apenas se deseja, se cobiça, e depois de ter os prazeres satisfeitos se
descarta.
A Palavra de Deus diz que no final dos tempos o
amor de muitos esfriará, apesar de não estamos ainda dentro do período
propriamente dito, hoje já temos um ensaio do que acontecerá no futuro. Por
isso a importância de resgatarmos mais uma característica do amor, a
persistência.
Quando falamos que Deus ama de modo
persistente, queremos dizer que: APESAR DE NOSSOS PECADOS, DEUS CONTINUA NOS
AMANDO. E para comprovar isto gostaria de mencionar dois exemplos nas
Escrituras que destacam o amor persistente de Deus.
O primeiro exemplo é que DEUS AMOU O POVO DE
ISRAEL. Por todo o Antigo Testamento achamos declarações de amor de Deus para
com o seu povo. Mas, o texto que gostaria de destacar o amor persistente de
Deus, está no livro de Oséias.
Oséias foi o último profeta a Israel (reino do
norte) antes de sua queda para a Assíria em 722. Várias vezes no seu livro o
reino do norte é chamado de Efraim, uma referência a sua maior tribo.
Oseias iniciou seu ministério durante os
últimos dias do reinado de Jeroboão II, sob cuja liderança Israel estava
desfrutando tanto de paz política quanto de prosperidade material, bem como um
forte declínio espiritual.
Deus no livro de Oséias é retratado como um
marido que apesar de ter sido traído por sua esposa, está disposto a perdoar e
restaurar o relacionamento. Neste livro podemos conhecer o quanto Deus é pessoal.
Muitas palavras expressam o sentimento de Deus em relação ao adultério do seu
povo. Deus lamenta, sente, por tais atitudes do povo, mas exercerá seu juízo
visando a restauração do seu povo amado.
No capítulo 11 temos o abrir do coração de Deus
e uma descrição de suas ações de amor para com o povo de Israel, que não
correspondeu ao seu amor. Neste capítulo temos uma demonstração do amor de
Deus, a rejeição de Deus pelo povo, o juízo de Deus e a restauração do povo.
Nos versos 1-4 fica evidente o amor de Deus
para com seu povo. O Senhor amou Israel em Abraão quando ainda não era ninguém.
Como prova desse amor, Deus os tirou com mão forte do Egito. Deus os chamou, ensinou
a andar, tomou nos braços, curou, atraiu com laços amorosos, aliviou do jugo
que levava e os alimentou.
Nos versos 5-7 Deus descreve a obstinação do
seu povo que recusa a converter-se, por isso sofrerão a opressão da Assíria. Padecerão
a espada por causa dos seus caprichos. Deus fala ainda que o seu povo é
inclinado a desviar-se dEle.
Nos versos 8-9 Deus lamenta em julgar seu povo,
mas que o fará porque a justiça faz parte do seu ser. Deus é justo e não pode
deixar impune o pecado do homem, mas junto com sua justiça Deus decide exercer
misericórdia para com seu povo amado, por isso Deus julgará, mas não abandonará
seu povo, Deus julgará, mas isto pesará o seu coração e
Deus
julgará, mas não com o furor de sua ira.
No versos 10-12 – Deus promete a restauração do
seu povo. Os filhos de Israel andarão com o Senhor, tremendo, seguirão ao
bramido do Senhor e virão de todos os
lugares e habitarão em suas casas.
Talvez você possa perguntar-se: Que amor é
esse? Por isso Paulo diz que ultrapassa todo o entendimento. Esse é o grande
amor Persistente de Deus, que apesar de nossos pecados, Ele continua nos amando.
Saber que Deus ama de modo persistente deve
despertar em nós algumas atitudes: reconhecer e valorizar esse amor de Deus e
querer praticar esse amor nas nossas vidas com amigos e familiares.
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