segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pensamentos sobre Gideão


Deus escolhe quem quiser para realizar o seu plano.

Não depende da capacidade do homem, mas do agir de Deus em sua vida. Foi assim com Gideão, com Davi, Salomão, Eliseu, Jeremias, etc.

Deus consegue ver nas pessoas aquilo que nós não conseguimos ver.

Se fosse haver uma eleição para escolher alguém a fim de libertar Israel da opressão dos midianitas que perdurava sete anos, com certeza não seria Gideão.

Foi assim com Davi. O próprio Samuel homem de Deus se enganou ao escolher um rei para o lugar de Saul. Deus olhou para o interior de Davi e viu nele um grande potencial de fé e devoção.

Deus consegue ver até o que o próprio o homem não enxerga de si. Deus mandou Gideão ir e derrotar os midianitas, a resposta de Gideão foi: como vou livrar Israel? Eu um malhador de trigo? Minha família a mais pobre da minha tribo? E eu o menor de minha casa?

Mas Deus sabia da fé de Gideão e por meio dele Deus com 300 soldados venceu os midianitas, amalequitas e os povos do oriente.

Só Deus consegue ver o grande potencial que eu e você temos, a nossa fé, a nossa coragem e aquilo que somos capazes de realizar.

Deus escolhe pessoas indignas e as torna dignas para promover o reavivamento.

Gideão era o filho do dono do altar de Baal e o que nos parece é que o pai de Gideão era alguém de certa influência. Talvez na nossa mentalidade Gideão fosse a pessoa menos indicada para promover um reavivamento espiritual.

Pense em Abraão (idólatra), Jacó(enganador), Pedro (temperamental), Zaqueu (cobrador). É assim que Deus faz, nos pega lá no lamaçal e nos limpa de todo o pecado. Lembra quem você era quando Deus te chamou? Gente boa? O pior de todos os pecadores, e Deus nos transformou em seus filhos, e nos deu um novo propósito de vida e ainda nos incluiu no seu plano maravilhoso.

Quando alguém te criticar assim: fez tudo errado e agora é crente. Responda assim: é assim que Deus faz, Ele não quer santinho não, Ele quer pecadores arrependidos de suas más obras.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Jesus e o Jejum



Jesus e o Jejum

Em primeiro lugar Jesus pressupõe que seus discípulos iriam jejuar.

Jesus usa a expressão temporal quando, que indica uma ação concreta (que vai ser realizada) em um futuro próximo.

Jesus subentendia que seus discípulos iriam ter a prática do jejum. Assim como ele falou da esmolas e da oração. (Quando deres esmolas, quando orardes) Os três em conjunto devem ser práticas de nossas vidas cristãs. Dar esmolas, orar e jejuar eram as obras de justiças que os judeus praticavam. Obras que demonstravam um caráter de vida piedosa. Assim, também Jesus espera que jejuemos.

Em segundo lugar Jesus condena o jejum hipócrita.

Jesus menciona que ao jejuar não deveríamos:

Mostrar-se contristados – olhar triste, mal humorado.

Com o rosto desfigurado – desfigurar o rosto com cinzas deixando os cabelos e a barba descuidado, ou colorir o rosto para parecer pálido como se fosse a marca do jejum.

Parecer que estou jejuando – Jesus condena a atitude hipócrita de jejuar com o fim de aparecer para os homens. Jesus acrescenta que estes que jejuam desta maneira, já receberam sua recompensa.

Sua recompensa é o reconhecimento dos homens, é ser visto em sua família como um homem de jejum, é ser falado no meio de sua comunidade religiosa como um homem de jejum, é receber todas as glórias e honras humanas por suas atitudes religiosas.

Jesus deixa bem claro que este tipo de jejum só tem esta finalidade, reconhecimento humano, recompensa dos homens e nada mais.

Jesus na parábola do fariseu e o publicano, Lc18.12 condenou o seu jejum por fazer de maneira formal e usá-lo como vantagem em relação a quem não fazia.

Em Is 58 Deus condena o jejum hipócrita do povo de Israel, pois estavam todos cheios de pecados e jejuavam esperando receber algo de Deus.

Aqui aprendemos que o jejum não deve ser realizado como algo apenas ritual, mas algo consciente e plenamente espiritual.

Em terceiro lugar Jesus apresenta o verdadeiro jejum.

O verdadeiro jejum não deve ser demonstrado para os outros.

Jesus adverte os discípulos que quando eles jejuassem deveriam ungir a cabeça e lavar o rosto. A ideia é que ao praticar o jejum eles deveriam cuidar da sua fisionomia para não demonstrar que estavam jejuando.

É fato que naturalmente a falta de alimento trará um abatimento físico, mas um bom banho ou mesmo lavar o rosto traz certo vigor para continuar. Muda o semblante de modo que não pareça que se está jejuando.

O verdadeiro jejum tem como alvo principal Deus.

Jesus disse que devemos jejuar ao Pai que está secreto. Não podemos ver Deus, mas isso não implica que Ele não exista, ou que Ele não atente para os seus servos. Jesus deixou bem claro que quando praticamos o jejum de modo correto Deus nos vê em secreto, Ele está atento, olhando para nós, sondando nossos corações, se deleitando em nossa atitude diante do jejum.

O meu jejum deve ser feito para Deus não para os homens. O meu principal objetivo é alcançar o favor divino, pois Ele me vê e me assiste e sabe da minha sinceridade ou da minha hipocrisia.

O verdadeiro jejum tem a garantia da recompensa de Deus.

Jesus diz que Deus irá recompensar aqueles que praticam o jejum de modo correto.

Se você está jejuando de modo correto por uma determinada causa, Deus vai te recompensar. Estás jejuando por arrependimento de pecados, Ele vai te recompensar com perdão, se está jejuando por um determinado problema Ele vai te recompensar.

Não esqueça que Deus está em secreto e te recompensará.