quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

NATAL DATA DE CONSOLAÇÃO DA ALMA



É a festa do seu aniversário, todos estão sabendo e por isso preparam-se para celebrar. Todos compraram roupas novas, sapatos, cuidaram de sua aparência para impressionar neste natal, na verdade é uma grande festa que acontece uma vez no ano.
Também muitos compraram presentes para amigos, familiares e até para desconhecidos. Não esqueceram dos alimentos, haverá grandes ceias nesta data.
Todos irão se cumprimentar e dizer uns aos outros: Feliz Natal com belos sorrisos. Por um momento, as tristezas da vida serão esquecidas, as inimizades acabadas e as indiferenças, deixadas de lado, tudo por conta da magia do natal.
No entanto, depois da festa, tudo volta como era antes, e muitos acreditem, mais vazios do que já estavam. Por que? Por que será que isso acontece? Por que esse espírito natalino não perdura por mais tempo? Por que as pessoas não continuam caridosas e sorridentes por mais dias? Por que a cidade não continua bem iluminada e bonita durantes as noites?
A grande razão é que a maioria das pessoas estão celebrando um aniversário sem conhecer o aniversariante, estão bonitos e arrumados, mas não para o dono da festa, compraram presentes, mas não para Jesus, na verdade estão usando a comemoração do aniversário de Jesus, para si mesmos.
Por isso, a magia do natal só durará uma noite, seus belos sorrisos, suas ações caridosas, suas felicitações, se encerarão quando a noite acabar, e muitos continuarão com suas vidas vazias e procurando sempre outras comemorações para entreterem suas almas vazias, ano após ano.
Esse é o tipo de natal que já celebramos, que muitos pelo mundo estão celebrando, e que por muito anos pela frente irão celebrar. Um natal sem Jesus. O verdadeiro sentido do natal foi sufocado pelo comércio, pelo consumo, pelos presentes, pelas confraternizações, e por isso, os homens continuam mais vazios do que já são.
Todavia, para não cairmos nesse erro, gostaria de apresentar uma história de uma pessoa que para ele o natal significou: tempo de consolação da alma.
Sua história é apresentada por Lucas em seu respectivo livro. No capítulo 2 Lucas narra o nascimento de Jesus, o anúncio dos anjos aos pastores, a circuncisão, e a apresentação dEle no templo.
Não sabemos muito sobre quem ele era, sua descendência, sua cidade, seus familiares, mas Lucas nos dá as informações necessárias para impactar nossa vida.
Falamos que para ele Natal significou tempo de consolação da sua alma, e através do texto de Lucas 2.25-32, podemos notar duas atitudes que ele tomou para ter sua alma consolada.  
Em primeiro lugar notamos que Ele preparou sua alma para ser consolada.
Seu nome era Simeão e morava em Jerusalém. Lucas o descreve como alguém de um caráter espiritual. Era um homem de destaque por sua justiça, piedade, esperança e ação do Espírito Santo em sua vida.
Observe comigo o texto de Lucas 2.25-27:

Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.

Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.

Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava,


Simeão havia cultivado uma excelente vida espiritual diante de Deus. Seu comportamento era de justiça, de piedade, de esperança. Fica muito claro a influência do Espírito Santo em sua vida.
Simeão havia se preparado para receber a consolação de Deus. Seu comportamento não era técnico como os dos fariseus, que haviam aprendido a se portar como justos, mas que na verdade como Jesus falou, eram grandes hipócritas, atores, que para ganhar galardões dos homens, incorporavam pessoas espirituais, quando na verdade suas vidas eram vazias e sem Deus.
Simeão era diferente, seu caráter expressado através de suas ações eram o resultado de uma busca espiritual por Deus, de uma vida controlada pelo Espírito Santo de Deus, por isso ele esperava a consolação de Israel.
A Consolação de Israel era um título messiânico, claramente derivado de versículos como:
Isaías
25.9: Naquele dia, se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e ele nos salvará; este é o SENHOR, a quem aguardávamos; na sua salvação exultaremos e nos alegraremos.
40.1-2 Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus.
Falai ao coração de Jerusalém, bradai-lhe que já é findo o tempo da sua milícia, que a sua iniqüidade está perdoada e que já recebeu em dobro das mãos do SENHOR por todos os seus pecados.
66. 10-14 Regozijai-vos juntamente com Jerusalém e alegrai-vos por ela, vós todos os que a amais; exultai com ela, todos os que por ela pranteastes,
para que mameis e vos farteis dos peitos das suas consolações; para que sugueis e vos deleiteis com a abundância da sua glória.
Porque assim diz o SENHOR: Eis que estenderei sobre ela a paz como um rio, e a glória das nações, como uma torrente que transborda; então, mamareis, nos braços vos trarão e sobre os joelhos vos acalentarão.
Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei; e em Jerusalém vós sereis consolados.
Vós o vereis, e o vosso coração se regozijará, e os vossos ossos revigorarão como a erva tenra; então, o poder do SENHOR será notório aos seus servos, e ele se indignará contra os seus inimigos.

 Simeão esperava essa consolação de Deus, tempo em que o Messias viria, e salvaria o seu povo, tempo em que Deus perdoaria as iniquidades do seu povo, dando-lhes a paz espiritual.
Simeão era alguém preparado para ser consolado por Deus. Talvez muito de nós já ficamos esperando algo, ou alguém, mas a maneira como esperamos é que difere de pessoa para pessoa.
Simeão aguardava a consolação de sua alma com devoção, com amor a Deus, era uma espera cautelosa, cuidadosa. Uma espera que não perdeu o foco, apesar de sua aparente demora.
Hoje, assim como Simeão, esperamos também a consolação de Jesus, o dia em que o pecado será extinguido da nossa vida, nossas lágrimas serão enxugadas, e toda nossa alma satisfeita em Deus. A pergunta é: como esperamos?
Esperamos como Simeão? Ou esperamos como aqueles que enquanto esperam algo, se envolve em outras ocupações? Na verdade, é chato esperar. Quem gosta de ficar esperando?
  Muitas vezes somos como uma criança que o pai prometeu levá-la em um passeio maravilhoso, desejado, um passeio único no ano. A criança se arrumou e ficou a esperar o pai que viria por volta das duas horas da tarde.
Mas a ansiedade da criança, fez com que aqueles minutos de espera se tornassem uma eternidade, e o convite dos amigos como algo que poderia ser aceito enquanto o pai chegava.
O problema é que naquele dia havia chovido, e muita lama tinha acumulado, e a brincadeira das crianças era futebol. A criança foi brincar, sujou suas roupas e quando o pai chegou, não a pode mais levá-la, porque o passeio tinha hora marcada, e o tempo que seria gasto no banho, iria atrasá-los. Aquela criança trocou algo que poderia fazer todos os dias, por algo que só teria oportunidade um dia.
Estejamos prontos para a Consolação de Deus? Não sujemos nossas vestes com o pecado e os prazeres deste mundo, mas pacientes e perseverantes esperemos pelo Senhor que irá redimir a nossa vida da escravidão do pecado.
Esperemos como Simeão, com justiça, piedade, espiritualidade.  

 Em segundo lugar notamos que Simeão entregou sua alma para ser consolada.
Lucas nos informa que movido pelo Espírito Santo, Simeão encontrou-se com Jesus e se entregou totalmente a Ele:

2.27-28 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava,

Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo:


Simeão tinha uma alma a ser consolada, e quando viu a oportunidade, não hesitou, tomou o pequeno Jesus nos braços, provavelmente com 40 dias de nascido, e louvou a Deus por ter presenciado a sua salvação.
Mas uma vez o caráter espiritual de Simeão é destacado. Como acreditar em uma criança recém-nascida, frágil, e incapaz de realizar qualquer coisa? Simeão deixou-se influenciar pelo Espírito Santo, o Consolador, que o conduziria até o Outro Consolador, Jesus o Messias, que mesmo ainda uma criancinha, podia dar esperança de salvação para Simeão.
A entrega da alma de Simeão para ser consolada é expressada através do seu cântico, conhecido como: Nunc dimittis, palavras latinas que significam: “agora despede”.   
O cântico de Simeão demonstra a atitude de alguém que estava esperando por algo e esse algo chegou.

2.29-32 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra;

porque os meus olhos já viram a tua salvação,

a qual preparaste diante de todos os povos:

luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel.


Simeão ao encontrar Jesus se entregou totalmente a Ele, viu nEle o cumprimento da promessa de consolação de Israel feita por Deus. Simeão se dá por satisfeito, completo, e como tendo alcançado o objetivo de sua vida, podendo naquele momento ter sua vida findada, pois tudo o que ele almejou durante sua existência, ele encontrou naquele momento em Jesus, sua salvação, sua consolação.
Muitos encontram a consolação de suas almas, mas não estão dispostos a se entregar, não são ousados em tomar Jesus em seus braços, e olhar para ele, a salvação de sua alma.
Ao invés de entregarem sua alma a Jesus, se entregam aos prazeres do mundo, ao consumismo desenfreado, aos prazeres carnais. Enganam sua própria alma, e cada dia mais se distanciam daquele que pode consolar sua alma cansada.
Por outro lado, acredito que a maioria de nós já entregamos nossa alma para ser consolada por Jesus. No entanto, muitas vezes nos pegamos ainda vazios, como se faltasse algo na nossa vida, ou mesmo como se ainda tivesse algo que virá dar um sentimento de satisfação, um sentido, uma existência.  
O que mais devemos almejar nessa vida? O que mais Simeão almejava? A salvação em Cristo Jesus. O que mais almejamos?
Se já encontramos aquilo que almejamos, a nossa vida estará satisfeita. Se encontramos Jesus, o salvador da nossa alma, então estamos satisfeitos. Por que o que tinha de mais importante para a minha existência era isso, ter a alma salva.  
Mas, por que que apesar de ter Jesus como o meu salvador, ainda não tenho satisfação de vida? É porque os seus valores estão equivocados. O mundo prega uma insatisfação com aquilo que você conseguiu, no sentido de que você pode sempre mais.
O seu grande desejo era uma casa. Você consegue adquiri-la, mas com o passar dos anos, você acha ela pequena, encontra vários defeitos, e agora quer uma outra maior, e assim vai. Não é errado procurarmos o melhor para nossa vida, errado é colocarmos nossa vida sempre em torno do que é melhor, pois o que o mundo define como melhor hoje, amanhã será ultrapassado.
Por isso, que muitas vezes nossas vidas ainda estão vazias, e estamos tentando preencher com presentes de Natal, festas, entretenimento, e outras atividades aparentemente não pecaminosas.
Todavia, quando nossa alma é entregue totalmente para Deus ela goza de plena satisfação.
O que de fato deve satisfazer nossa vida aqui nesse mundo é a nossa salvação em Deus. Se estamos convictos de nossa salvação então, podemos dizer para Deus que pode nos despedir em paz.
O grande alvo da nossa existência deve ser nossa salvação, pois é a única coisa que vamos levar aqui deste mundo.
Nossas vestimentas por mais caras e bonitas que sejam não vamos poder levar, recebemos novas vestes do Senhor.
Nossas bens e tesouros não iremos poder levar, onde vamos morar, as ruas são de ouro.
Então porque estamos focando nossa satisfação em coisas que não terão valor na vida por vir? Ou porque estamos colocando em risco a nossa fé, por coisas que se limitarão apenas a esta vida?
As palavras de Simeão nos trazem uma grande lição:


Minha vida deve ser dotada de satisfação,
porque em Jesus encontrei a salvação,
posso não ter ouro ou prata,
não ser rico ou mesmo diplomata,
mas em Cristo vivo Feliz,
porque acredito o que a Palavra de Deus diz:
estou pronto para ir aos teus braços de amor
pois os meus olhos viram a  tua salvação, meu SENHOR.

FELIZ JESUS NA TUA VIDA!




quarta-feira, 26 de novembro de 2014

SEDE SANTOS

O livro de Deuteronômio é formado por vários sermões que Moisés estava pregando para o povo de Israel que peregrinou quarenta anos no deserto.
Moisés preocupado com esta nova geração que estava prestes a entrar em Canaã, sob o comando de Josué, dá a eles vários lembretes da Lei do SENHOR e como eles deveriam se comportar na terra prometida.
Os versículos de 1-6 do capítulo 7 se referem a uma aliança que Deus fez com o povo no momento em que Moisés sobe novamente com as tábuas para Deus escrever nelas os mandamentos. Moisés recebeu estas palavras de aliança quando estava lá no monte, logo depois do evento do bezerro de ouro. (Ex 34.10-17)
Após repetir a aliança feita há quarenta anos, nos versos 1-5, Moisés apresenta a razão para o povo de Israel se manter longe dos povos cananeus mundanos. Os israelitas deveriam se separar, por que eles já tinham sido separados por Deus.
Moisés diz: “porque tu és povo santo ao SENHOR teu Deus”. Esta palavra na origem de sua raiz transmite a ideia daquilo que é cortado, no sentido de separado. Este verbo no AT tem um uso restrito à esfera religiosa. Ele é traduzido por: consagrar, santificar, preparar, dedicar.
O adjetivo, a forma que aparece em nosso texto, se refere ao estado de alguém ou algo que foi separado para o sagrado, em contraste com o comum ou mesmo profano.
Em todas as Escrituras temos um chamado a santidade. Deus separou o povo de Israel para Ele. Estes deveriam cultivar vidas exclusivas para Deus. Israel deveria ter consciência de que era o povo santo de Deus.
Deus os separou para a santidade, isto quer dizer, que Israel praticaria as obras de Deus, sua vontade, seus ensinos, diferentes dos povos mundanos.
Moisés acrescenta no verso 6 que: “o SENHOR teu Deus te escolheu, para que lhes fosse o seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra”.
Como mencionamos Deus separou Israel para a santidade, e não somente para isso, mas Moisés detalha mais esta separação. Eles não deveriam ter consciência apenas de serem um povo santo, mas serem o povo santo do SENHOR.
Israel era o povo de Deus, em Ex 19.5 Deus já havia advertido que se eles fossem fiéis a sua aliança, seriam sua propriedade peculiar, seu tesouro particular.
Israel era para Deus assim, como uma propriedade que ninguém meche, toca, como algo especial, algo que pertencia a Deus. De todos os povos da terra, Deus escolheu Israel, para ser seu.
Deus nos separou para uma vida de santidade. O que isto significa: Ele nos tirou do uso comum, ou mesmo profano para viver para Ele. Deus olhou para nós e nos escolheu para vivermos para Ele.
Ele nos separou de nossas vidas comuns ou mesmo mundanas para o uso exclusivamente seu. Isso é santidade. Termos a consciência de que nós agora não vivemos mais para nós mesmos, ou para o mundo, mas para Deus.
Imagina como é difícil ter uma vida exclusiva para Deus?
Santidade não quer dizer que agora todas as nossas atividades devem ser religiosas, e que você deve se dedicar totalmente para o serviço de Deus em um mosteiro, ou em um seminário, mas que todas as nossas atividades da vida devem ser feitas com a plena consciência de que sirvo a um Deus santo e que todas as minhas ações devem refletir um padrão de santidade.
Na minha vida familiar, devo ser santo, no meu trabalho, devo ser santo, minhas transações devem ser santas; nos meus estudos, devo ser santo, no trânsito, devo ser santo, no futebol, devo ser santo, no salão, devo ser santa, em todas as áreas da minha vida devo exercer a santidade.
  Deus me separou para um viver que o agrade. As vezes até oramos pedindo uma vida santa, mas não sabemos exatamente o que é a santidade. É como se fosse algo muito longe, abstrato, é para o pastor, ou para aquelas pessoas que não experimentaram no mundo o que eu experimentei.
Não é assim. Santidade é para todos, e não importa como você usava a sua vida, agora você deve usá-la para Deus.
Nunca esqueça: Deus me escolheu e me separou para Ele, agora vivo para o seu inteiro agrado, vivo para fazer a Sua vontade santa e expressar no meu caráter ações santas.
Foi o que o apóstolo Paulo disse: logo, já não sou eu que vive, mas Cristo vive em mim, e essa viver que agora tenho, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gl 2.20
Deus espera isso de nós, uma vida de inteira separação para ele.

Francisco Soares Teixeira Júnior

terça-feira, 15 de julho de 2014

DEUS - O MANANCIAL DA VIDA

Todos nós sabemos sobre a importância da água para a nossa vida em geral. O planeta terra é formado por 30% de terra e 70 % de água, sendo que destes 70% apenas 4% pode ser consumida.
        O corpo humano é composto por 70% de água, dependendo da idade, ela é muito importante para nosso organismo, pois ela ajuda na distribuição dos nutrientes.
A água não é só importante, como também é poderosa, sua ausência causa secas no mundo e destruição vidas, como também seus excessos, causa alagamentos e devastação de tudo.
Esse é o poder e a importância da água para nossas vidas. Quando não a tratamos como deveríamos, ou mesmo quando não respeitamos seus limites sofremos as consequências.
É interessantíssimo notarmos que quando lemos as Escrituras há várias menções sobre a água. Na Bíblia a palavra água aparece 580 vezes somente na forma plural. Ela tem uma grande importância teológica.
       Nos salmos 36 o salmista descreve maldade do ímpio e a bondade de Deus. Nos veros 8-9 o salmista descreve a bondade de Deus comparando-o a um manancial da vida.
            Fica muito claro que neste salmo que Deus é a fonte de água que satisfaz a nossa vida por completo. Como seres humanos estamos buscando satisfação na vida, usando a linguagem do salmo, temos sede e queremos saciá-la. Embora que nem sempre, busquemos a fonte certa.
     Neste salmo fica muito claro que quando colocamos nossas expectativas de vida nas pessoas nos frustraremos por que algumas são más, como vimos nos primeiros versículos.
     O homem não poderá saciar nossa sede porque é mau de propósito, e também ser querer ele é mal. Então aprendemos que nossa expectativa de felicidade de vida, de satisfação total deve ser sempre em Deus.
     Pense na sede. Quando estamos com sede e bebemos refrigerante, ou suco, ou qualquer outro líquido que não seja água continuamos ainda com sede. Por quê? Por que o nosso corpo foi feito para ter a sua sede saciada apenas com água.
     Assim devemos pensar, a nossa alma tem uma sede de Deus, e só poderá ser saciada com ele. Nós precisamos uma água que produza vida, e Deus é essa fonte, o manancial de água viva. Somente em Deus as nossas expectativas de felicidades devem ser colocadas, pois somente Ele tem capacidade para isso.
     Quando colocamos nossas expectativas em pessoas, coisas, eventos, é como beber uma água imprópria quando se está com muita sede. Por conta da empolgação da sede, no começo não percebemos que aquela água é salobra, mas segundos depois, notamos o dessabor dela. Então por que está bebendo água assim, salobra, contaminada?
     Por isso, busque a fonte divina, como o salmista disse, as torrentes de Deus são deliciosas, quer dizer, elas satisfazem de modo completo a sede do homem, e Deus quer nos dar de beber dessa água.
     Temos uma sede que só será satisfeita com a água de Deus, e Ele tem uma água que é deliciosa e que somente e somente ela poderá nos satisfazer espiritualmente. 


sábado, 7 de junho de 2014

Qual padrão devemos usar para perdoar uns aos outros?


É certo que no mundo em que vivemos muitos padrões são criados conscientes e inconscientemente para exercermos ou não o perdão. Apesar disto, devemos lembrar que nesta matéria o padrão de Deus é sempre o melhor e mais correto a ser aplicado.
       Para ajudar a executar o perdão segundo o padrão de Deus destaco três verdades sobre Deus e o seu padrão perdoador.
A primeira verdade é que Deus sente por conta dos nossos pecados.
Não pense que é só você quem sofre quando os outros te ofendem, este sentimento de traição, decepção, tristeza que você sente, também é compartilhado por Deus. Da mesma forma que lamentamos quando somos ofendidos, Deus lamenta em uma dimensão muito maior. Por que Deus não sabe o que é o pecado pela experiência. Deus nunca pecou, nós, no entanto, pecamos, sabemos o que é ofender pela experiência. Apesar de nos sentirmos magoados, nós também magoamos os outros.
Deus sente muito mais o nosso pecado do que nós mesmos, por isso essa verdade deve nos ajudar a sabermos que alguém também sente como nós e muito mais. Não estamos sozinhos nesse mundo cruel que nos decepciona, nos magoa, nos entristece, que nos trai.
Deus compartilha do mesmo sentimento de tristeza que sentimos quando somos ofendidos. Deus de fato sabe o que é ser ofendido, e por isso precisamos nos achegar a Ele para seguirmos o seu modelo de perdão.


A segunda verdade é que Deus está disposto a perdoar nossos pecados.
Mesmo ofendido Deus está disposto a perdoar. Mesmo não sendo o causador dos males humanos, Deus está a oferecer o perdão.
Em Isaías 1.18 Deus oferece a purificação ao seu povo e, em diversas partes da Bíblia há a expressão Deus perdoou. (Sl 32.5; 103.3; Cl 2.13).
O maior e grande exemplo do perdão de Deus foi a morte de Cristo. Deus não somente perdoou o homem que o ofendeu, como enviou o seu Filho para que este perdão fosse consumado.
Esse é o padrão de Deus, talvez inconcebível para nós, mas acessível a todos. Algum de nós teria a coragem de sacrificar seu filho por uma pessoa que lhe ofendeu? Acredito que não.
Mas foi assim que Deus fez.  Ele sacrificou o seu único Filho amado por nós, que até então, os desprezávamos, e que ainda hoje, continuamos a ofendê-lo.
Deus nos perdoa porque faz parte de sua natureza perdoar. Deus tem uma natureza cheia de bondade, de amor.
Deus nos perdoa também porque não temos como pagar. Esta é a essência do perdão. Por que temos que perdoar? Por que quem causou o dano em nós não tem como pagar. Não há como reparar. Não há como desfazer o que foi feito. Não tem como voltar os acontecimentos e fazer diferente. Aconteceu, é um fato.  Por isso, precisamos perdoar.

A terceira verdade é que Deus exige de nós como filhos que também perdoemos.
Saber que Deus também sente com o nosso pecado e que está disposto a nos perdoar deve nos motivar a exercer o perdão para com aqueles que nos ofenderam.
O Senhor Jesus foi muito enfático quando condicionou o perdão de Deus ao perdão que dispensamos ao próximo.
Jesus destaca que devemos dar um perdão verdadeiro para receber o perdão de Deus.
          Algumas dicas para nos ajuda quando tivermos com dificuldade de perdoar: (1) Quem me ofendeu tem como reparar o dano?  (2) Será que também eu já não ofendi alguém? (3) A ofensa que sofri vale mais do que receber o perdão de Deus? (4) A ofensa que sofri foi maior do que o meu pecado que gerou a morte de Cristo?
Pode ser que alguns de nós tenhamos sofrido bastante, até parecido com Deus, mas mesmo assim, isso não nos dá o direito de não perdoarmos, mas sim, vermos como uma oportunidade que Deus nos deu para sentir o que Ele sente quando é ofendido.
Perdão tem que ser no padrão de Deus.
                  



domingo, 1 de junho de 2014

O AMOR DE DEUS É ETERNO.


            Esta verdade aparece em  Jeremias 31.3 onde diz: “... com amor eterno eu te amei…” Este texto nos mostra que o  amor de Deus é ETERNO. A palavra eterno significa para sempre, perpétuo, para todo o sempre.
A partir deste versículo e examinando outras passagens de Jeremias podemos aprender algumas lições sobre o amor eterno de Deus.
Por Deus nos amar de maneira eterna não quer dizer que Ele aceitará qualquer amor de nós.
O profeta Jeremias foi chamado por Deus para pregar a uma nação rebelde e idólatra. Jeremias desenvolveu um ministério de 40 anos de pregação ao povo de Deus, durante os cinco últimos reis de Judá entre 627-586. 
Deus através do seu profeta clama contra aquela nação que lhe faltava amor. Um nação ingrata e rebelde com Deus.
No capítulo 2 de Jeremias ele destaca que Israel esqueceu de amar somente a Deus e amou os ídolos. É como se em Israel todos tivessem combinado para não pensar em Deus. Ninguém falava mais em Deus, faziam de conta que ele não existia. Por isso que Deus diz que ninguém perguntava por Ele.
Por Deus nos amar, não quer dizer que podemos esquecer dEle. Não podemos ter uma confiança ímpia no amor de Deus, quer dizer, termos uma má conduta e pensamos porque Deus me ama Ele vai me guardar. 
O amor de Deus é eterno por nós, e essa verdade deve nos levar a cada dia melhorarmos nosso amor por Ele, nunca o contrário.
Deus requer de nós um amor que sempre O reconheça em nossos caminhos, um amor que nunca duvide dEle, e um amor que nunca seja deixado pelos ídolos.
Muitos vezes agimos como o povo de Israel, no começo somos amorosos para com Deus, declaramos, escrevemos para todos que amamos a Deus. Mas, depois que o tempo passa, o amor esfria, e podemos chegar ao ponto que Israel chegou; esqueceu de Deus e foi atrás de dos ídolos.
E Deus pergunta para nós: Que imperfeição você achou em mim para ir após outros deuses? Quando eu não te correspondi com amor para você não me amar?
Deus sempre nos ama, e não tem nenhum momento na nossa vida que Ele não demonstre seu amor por nós, sendo assim, Ele requer de nós uma correspondência ao seu amor.  Deus não aceitará seu amor de qualquer forma, Ele quer que o você o ame como Ele merece. Reveja o seu amor por Deus.
 Por Deus nos amar de maneira eterna Ele nos corrigirá para que o nosso amor possa se parecer com o dEle.
Como Israel não deu ouvidos a voz de Deus que declarou seu amor por eles, Deus resolveu os punir com o castigo do cativeiro babilônico.
No capítulo 25.8-11 Deus advertiu seu povo, mas, foi em vão. Agora eles passariam 70 anos na babilônia, sofreriam a correção de Deus, para assim poderem demonstrar o verdadeiro amor por Deus.
A disciplina de Deus deve ser aceita por nós. Deus disciplinou o seu povo como uma demonstração do seu amor. Deus várias vezes tinha advertido esse povo, mas sem sucesso. Israel só se livraria da idolatria se passasse pelo cativeiro. E foi realmente o que aconteceu, somente depois do cativeiro babilônico Israel deixou de ser idólatra.
Em algumas ocasiões não queremos amar a Deus de modo correto, por isso, Ele usa sua disciplina, e as vezes de modo severo, para que possamos ter o nosso amor parecido com o dEle.
Deus nos disciplina porque nos ama. Não que Deus tenha prazer em nos fazer sofrer, mas porque optamos sofrer para termos o nosso amor purificado para agradar a Ele.

Por Deus nos amar de modo eterno Ele irá nos restaurar para desfrutarmos do seu amor eterno.
Apesar da grande rebeldia de Israel, Deus em sua grande graça, promete que um dia restauraria seu povo. Em capítulo 29.10 Deus diz que após cumprisse o período do cativeiro Deus mudaria a sorte desse povo.
Em capítulo 31.1-6 Deus traria seu povo de volta a sua terra e faria com ele uma nova aliança. A disciplina de Deus deve ser cumprida na nossa vida. Note que o povo seria restaurado após se cumprirem os 70 anos, e então, eles buscariam o Senhor de todo o coração.
Não queira encurtar a disciplina de Deus. Para você ser restaurado precisa passar pela prova completa. É como alguém que quebrou o pé. O médico lhe deu 30 dias de repouso e gesso, mas no 12º dia ele tirou o gesso e começou a andar. O que pode acontecer? Ficar uma sequela para o resto da vida. Talvez nunca mais aquele pé fique restaurado.
Deus quer nos restaurar e por isso precisamos aceitar sua disciplina. Somente se passarmos pela disciplina de Deus é que seremos restaurados para exercermos um amor verdadeiro por Ele. 
Pr Francisco Soares Teixeira Júnior       

quinta-feira, 20 de março de 2014

AMOR EXCLUSIVO EM RELAÇÃO À FAMÍLIA


“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; Mateus 10.37”
O amor de Deus é EXCLUSIVO, com isto quero dizer que Deus exige de nós um amor totalmente voltado para Ele, não aceitando que tenhamos em nossas vidas um amor maior que não seja Ele.
O capítulo 10 de Mateus dá início ao segundo sermão de Jesus pregado para os discípulos que nesse momento foram chamados para pregar o evangelhos aos judeus. Antes de sua partida Jesus dá várias instruções para estes apóstolos.
E dentre as diversas instruções está que o discípulo deve amar a Deus acima de todas as pessoas.
Na verdade este ensino não vem de modo suave e com palavras doces aos ouvidos, mas com uma forte advertência sobre o que de fato implica segui-lo. Segui-lo geraria conflito familiar.
No verso 34 Ele disse que não veio trazer paz. Na opinião judaica prevalecia a ideia de que quando o Messias viesse, ele inauguraria um tempo de paz universal. Mas Jesus afirma que veio trazer espada, isto é, aquilo que divide uma família contra si mesma.
No verso 35 de modo mais esclarecedor Ele afirma que veio causar uma divisão familiar, entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e a sogra. Os inimigos do homem seriam os próprios da sua casa. Jesus cita as mesmas palavras de Miqueias (7.6), que no seu tempo isto aconteceu não por amarem e servirem a Deus, mas por conta da corrução moral do seu povo. 
Ser discípulo de Jesus implicaria em ter uma família dividida, caso todos não aceitassem o evangelho, por isso Ele está advertindo, pois nem todos receberiam de bom grado seus ensinos, causando uma divisão familiar.
Jesus adverte seus discípulos que os conflitos familiares seriam inevitáveis para aqueles que o seguiriam, e que tanto seus apóstolos deveriam entender como também ensinar àqueles que seriam novos seguidores. 
No verso 37 Jesus ainda menciona de modo bem enfático que aquele que ama seu pai ou sua mãe mais do que a Ele, não é digno dEle. Ou que ama seu filho ou sua filha mais do que a Ele, não é digno dEle, e que não toma sua cruz e o segue, também não é digno dEle.
O termo digno significa aquilo que é equivalente, aquilo que corresponde, aquilo que pode ser comparado, de coisas que estão relacionadas, princípio de equivalência de valor.
O que Jesus quer dizer é que aquele que ama mais seus familiares do que a Ele, não pode ser comparado a Ele, não pode ser relacionado com Ele, não pode ser considerado um discípulo dEle, pois não compartilha dos mesmos ideiais.
Esta palavra também aparece em Ef 4.1 quando Paulo diz que os crentes deveriam andar de modo digno da vocação que foram chamados. Aqueles crentes deveriam andar correspondendo com a doutrina cristã recebida.
Esta palavra também era usada para falar de peso, no sentido de uma balança, em que de uma lado do prato estava o peso e do outro lado um obejto que deveria equivaler ao peso. 
Também esta palavra era usada na área da estilística, no sentido de alguém que usava roupas dignas era aquele que usava as várias peças de roupa combinando.
Jesus conclui este ensino dizendo: “aquele que não toma sua cruz (morre para si), também não é digno dEle. E aquele que achou sua vida, perdeu, e quem perdeu a sua vida achou”. A ideia é de alguém que fez uma reflexão em sua alma, e decidiu por seus familiares, ganhou uma vida tranquila aqui neste mundo, mas perdeu a vida eterna.
No entanto, aquele que perdeu sua vida, destruiu, ou até mesmo morreu por amor de Cristo, achou a vida eterna. Por isso, todos os seguidores de Jesus devem amá-lo acima dos familiares.

Pr Francisco Soares Teixeira Júnior 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Amor EXCLUSIVO




O amor de Deus é EXCLUSIVO, com isto quero dizer que Deus exige de nós um amor totalmente voltado para Ele, não aceitando que tenhamos em nossas vidas um amor maior que não seja Ele.
Sabemos que estamos vivendo uma época em que o amor e um sentimento raro, e mal interpretado por nossa sociedade. Não se ama mais, apenas se deseja, se cobiça, e depois de ter os prazeres satisfeitos se descarta.
A Palavra de Deus diz que no final dos tempos o amor de muitos esfriará, apesar de não estamos ainda dentro do período propriamente dito, hoje já temos um ensaio do que acontecerá no futuro. Por isso a importância de resgatarmos mais uma característica do amor de Deus, a Exclusividade.
Neste artigo destacarei não tão forte o amor exclusivo de Deus por nós, mas sim, como Deus espera que o amemos de forma exclusiva. Por isso, nas passagens que serão apresentadas veremos como Deus requer de nós exclusividade.
A Bíblia destaca de forma enfática que Deus requer eu o amemos de forma exclusiva em relação aos deuses, e este ensino é abordado no texto de Deuteronômio 6. 4-5,12-15.
Moisés está orientando o povo a entrar na terra de Canaã, com princípios básicos está chamando a atenção de Israel para amarem o Senhor de modo exclusivo, em hipótese alguma eles deveriam dividir o amor deles por Deus, vejamos:
6:4 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
Os israelitas deveriam entender que só existe um SENHOR.  Na vida do povo não deveria haver lugar para outros deuses, pois só um é Deus, só existe um Senhor digno de ser amado.
Em Ex 20 nos mandamentos foi o que o Senhor disse: Eu sou o Senhor teu Deus; Moisés repete em Dt 5.6 ao povo, mostrando como Israel deveria amara somente a Deus.

6:5 Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.

Os israelitas deveriam amar somente a Deus. Amar o Senhor de todo o coração, alma e força. Apesar deste verso destacar que devemos amar a Deus com todo o nosso ser, quer dizer, com a totalidade do homem, gostaria de destacar aspectos dessa totalidade.
A alma é o que nos faz existir, é ela quem nos dá o sentimento de existência. Enquanto existir ame a Deus e não desvincule sua existência de Deus, ame-o com grande consciência.
O coração aqui destacado é a parte que podemos demonstrar nossos sentimentos, o quanto sentimos por Deus. Amar a Deus de todo o coração é ter sentimentos por Deus, é demonstrar estes sentimentos a Deus, e deixar suas emoções extravasarem diante da presença de Deus. Ame a Deus com paixão, com emoção.
A força fala de poder, capacidade. Ame a Deus com toda a sua capacidade e demonstre isso através dos seus atos. Amar a Deus com toda a sua força é não medir esforços para servir a Deus, é você centrar toda a sua energia na obra de Deus e não nas suas obras ou pior, nas obras do mundo.
Amamos a Deus assim?
Como está o teu sentimento de existência? Quando acorda pela manhã e toma consciência que existe Deus surge em tua mente?
Como estão os teus sentimentos em relação a Deus? Consegue vibrar, emocionar-se ao entrar na presença de Deus? Ou o ama de forma fria e vazia?
Como está a tua força para Deus? Dedica-se o máximo para servi-lo no seu reino, ou tem deixado apenas as sobras para Deus e quando deixa?
Esse é o tipo de amor que Deus requer de nós, um amor exclusivo. Longe dos deuses que podem atrapalhar esse amor.

6:12-15 guarda-te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti, porque o SENHOR, teu Deus, é Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra.

Israel não deveria esquecer de Deus, mas sim temê-lo e nunca servir a outros deuses. Esse era o sentimento que preocupava Moisés, a adoração a outros deuses. Foi isso também que Deus expressou nos mandamentos Dt 5.7-8. A idolatria é uma demonstração de um amor dividido, de amor que não é sincero, de amor que foi trocado, deixado por outro, abandonado.
No verso 15 a grande razão para o povo não cair na idolatria, é que Deus é um Deus zeloso. Note que em Dt 5.9 esta razão também é apresentada.
Esta palavra Zelo indica um emoção muito forte em que o sujeito deseja alguma qualidade ou a posse do objeto. O que Deus deseja de nós? O nosso amor.
Esta palavra também é traduzida como inveja, ciúmes. Mas vamos examiná-la quando se refere a Deus.
Quando a Bíblia diz que Deus é zeloso ela quer dizer que Ele tem ciúmes de nós com os deuses.
Josué repetiu as palavras de Deus/Moisés afirmando que Deus é zeloso e que não toleraria a idolatria do seu povo. Js 24. 14-25. Em Ezequiel (8.3) é destacado que a  idolatria provoca o ciúmes de Deus.
Quais deuses têm feito com que o teu amor por Deus seja dividido? O que tem acontecido que você tem deixado de amar a Deus de forma exclusiva?

Saiba que Deus requer um amor exclusivo e não se conformará em ser traído.