domingo, 26 de junho de 2011

Perdoa-nos as nossas dívidas...parte 2


Em terceiro lugar para desfrutarmos do perdão real de Deus precisamos entender que:

O perdão também deve fazer parte dos nossos relacionamentos interpessoais.

Jesus diz: assim como nós temos perdoados aqueles que nos tem ofendido.

Jesus conta que nós iremos perdoar os nossos devedores. Jesus espera que perdoemos os ofensores. O tempo verbal é o presente, e no grego transmite uma ideia de continuidade. Continuamente devemos perdoar nossos irmãos, pois continuamente eles irão nos ofender.

Este tipo de atitude é que Jesus espera dos seus seguidores. Jesus disse a Pedro que se deveria perdoar muitas vezes(70x7), Jesus perdoou aqueles que o crucificaram, Jesus perdoou aqueles que o negaram, como Pedro e os outros apóstolos. Jesus foi o próprio perdão de Deus para nós, foi a maneira com a qual Deus nos perdoou.

Poderíamos até dizer assim: pecar é normal nesta esfera pecaminosa, mas não perdoar é anormal no âmbito da nova vida em Cristo.

O fato de estarmos também sujeito a falhas deve nos motivar ao perdão.

O perdão cedido por Deus também deve nos motivar a perdoar.

Em Quarto lugar para desfrutarmos do perdão real de Deus precisamos entender que:

O não perdoar abre brechas para as tentações

No verso 13 Jesus continua a sua oração mencionando o não deixar cair em tentação, mas livrá-lo do mal.

Fazendo uma associação com o versículo anterior podemos entender que não perdoar poderia ser uma maneira de cair numa tentação.

Quando não perdoamos damos lugar a outros pecados. Lembre-se que um pecado leva a outro.

Quando sou ofendido por alguém e não exerço o perdão dou lugar a tentação da ira, acumulo em meu coração muita raiva, cólera e que em determinado momento ela vai ser despejada.

Quando não perdoou meu irmão posso cair na tentação de falar da má atitude do irmão. Posso cometer o pecado da fofoca, da maledicência. De fato foi isso mesmo que ele fez, mas o divulgar não irá resolver o problema e sim aumentar.

Vários outros pecados podem ser cometido pela falta de perdão. E na experiência da vida, sabemos que quem mais sofre não é o ofensor, mas o ofendido. É o ofendido que perde sua noite de sono, sua fome, sua concentração, alegria, enquanto o ofendor dorme tranqüilo, come a vontade, e tem sua vida normal.

Por isso, perdoe e não dê espaço para as tentações.

Em Quinto lugar para desfrutarmos do perdão real de Deus precisamos entender que:

Deus condiciona nosso perdão ao perdão que damos aos irmãos.

No versos 14-15 Jesus mostra muito claro que o perdão de Deus a nós depende do nosso perdão aos nossos irmãos.

Ele diz: Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.

Jesus destaca que devemos dar um perdão verdadeiro para receber o perdão de Deus. O tempo verbal do primeiro verbo perdoar (se, perdoardes) está no tempo que indica uma ação completa.

A ideia é que quando perdoarmos por completo, de verdade, Deus também nos perdoará.

Pense comigo: o que o irmão te fez para você não perdoá-lo? Ele passou por mim e não falou. Você acha que esse “pecado” que o irmão cometeu contra ti é maior do que matar alguém? Não. Se ele tivesse matado teu filho você o perdoaria? Não.

Por sua culpa o único Filho de Deus morreu e Ele te perdoou, e você não quer perdoar alguém que nem sabe que te ofendeu?

No passado houve um criminoso muito conhecido (Paulinho bang bang) que em um de seus assaltos a banco matou membros de uma família, e ele conta que o perdão daquele membro da família que ficou foi fundamental pra sua conversão.

Deus nos perdoou de algo muito grande, de uma dívida incalculável, e nós devemos perdoar.

Perdoar não depende do arrependimento do ofensor. Jesus perdoou mesmo aqueles que estavam crucificando.

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