terça-feira, 19 de junho de 2012

Amar os inimigos é uma evidência que sou um Filho de Deus.( Mt 5.45-48)
Seu sou filho de Deus, então amo meu inimigo
A segunda razão para amar meus inimigos está fundamentada na minha paternidade, de quem eu sou filho. Sabemos que como filhos expressamos o caráter de nossos pais.
Jesus adverti que assim como o Pai celeste faz nascer o sol sobre os maus e os bons, e faz vir chuvas sobre justos e injustos, assim também devemos amar nossos inimigos, para que evidenciemos que somos seus filhos.
Ser filho de Deus é evidenciado não por vir uma igreja, ou fazer parte de uma família de crentes, ou de participar de uma comunidade religiosa, mas sim, de amar os inimigos.
Jesus mostra claramente que Deus ama a todos, embora nem todos correspondam ao seu amor. Deus como prova do seu amor, faz nascer o sol, faz vir às chuvas, dá estações frutíferas, providencia tudo para o homem possa viver, sendo este homem em muitos casos seu inimigo. Rm 5.10.
Jesus ainda destaca que amar somente os que amam é um padrão normal na humanidade.
Jesus destaca que nenhuma recompensa terá se amar somente os que os amam, se saudar somente aqueles que vos saúdam. Jesus menciona que os gentios e publicanos que eram considerados pecadores por eles, também faziam o mesmo.
Jesus conclui nos mostrando que somente através da maturidade espiritual é que amaremos nossos inimigos.
Jesus conclui com a exortação de sermos perfeitos assim como o nosso Pai celeste. Aqui devemos entender que perfeição se refere a maturidade e não alguém que não comete mais erros.
Esta palavra é usada para contrastar um adulto com uma criança. O adulto ele amadureceu, enquanto a criança ainda tem atitudes infantis.
Jesus nos mostra que devemos seguir a caminho da maturidade de nosso Pai celeste. Deus o nosso Pai deve ser o padrão de maturidade que deve alcançar, espelhar, orientar.
Minha paternidade me ajudará ou não a amar meus inimigos.
Se sou filho de Deus amarei os que me perseguem; farei o bem aqueles que desejam o mau contra mim.
Se não consigo agir assim, devo considerar duas opções: talvez não seja um filho de Deus, tenha me enganado, ou apenas pensado que era somente vir a igreja, fazer parte de uma comunidade religiosa; outra opção é que não tenho me tornado um filho de Deus, quer dizer: não tenho deixado Deus completar sua obra na minha vida de maneira que evidencie através dos meus atos o caráter do Pai celeste.
Amar os inimigos é um grande desafio
Jesus destacou que é extremamente fácil amar os que nos amam, todos fazem isso. Crentes e descrentes agem dessa forma. É um padrão natural na sociedade.
No entanto, amar os inimigos é algo difícil e desafiador. Quantas vezes você saudou aquele que não te saudou? Qual a nossa tendência? Não saudar mais. Se você passa por alguém e este não recebe seu cumprimento o que naturalmente faz? Não saúda mais.
Quantas vezes você tem demonstrado amor por aqueles que te perseguem? Quantas vezes tem falado de bem daqueles que você sabe que falam de mal de você? A nossa tendência é também falar mal.
Quantas vezes tem orado por aqueles que tem planejado o teu mal?  Como temos amados os pecadores que desprezam a Deus com suas atitudes e palavras?
Deus é o padrão para minha santidade
Devo amar assim como Deus ama e ser maduro como o Senhor. Meu amor pelo meu inimigo não deve ser condicionado a ninguém e nem alguma circunstância, mas no exemplo que Deus é para mim.
Por isso o amor de Deus é um amor desafiador. Como podemos amar aqueles que nos odeiam? Não dá para compreender, no entanto, sabemos que é dessa maneira que devemos agir, eis o desafio.

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