terça-feira, 15 de julho de 2014

DEUS - O MANANCIAL DA VIDA

Todos nós sabemos sobre a importância da água para a nossa vida em geral. O planeta terra é formado por 30% de terra e 70 % de água, sendo que destes 70% apenas 4% pode ser consumida.
        O corpo humano é composto por 70% de água, dependendo da idade, ela é muito importante para nosso organismo, pois ela ajuda na distribuição dos nutrientes.
A água não é só importante, como também é poderosa, sua ausência causa secas no mundo e destruição vidas, como também seus excessos, causa alagamentos e devastação de tudo.
Esse é o poder e a importância da água para nossas vidas. Quando não a tratamos como deveríamos, ou mesmo quando não respeitamos seus limites sofremos as consequências.
É interessantíssimo notarmos que quando lemos as Escrituras há várias menções sobre a água. Na Bíblia a palavra água aparece 580 vezes somente na forma plural. Ela tem uma grande importância teológica.
       Nos salmos 36 o salmista descreve maldade do ímpio e a bondade de Deus. Nos veros 8-9 o salmista descreve a bondade de Deus comparando-o a um manancial da vida.
            Fica muito claro que neste salmo que Deus é a fonte de água que satisfaz a nossa vida por completo. Como seres humanos estamos buscando satisfação na vida, usando a linguagem do salmo, temos sede e queremos saciá-la. Embora que nem sempre, busquemos a fonte certa.
     Neste salmo fica muito claro que quando colocamos nossas expectativas de vida nas pessoas nos frustraremos por que algumas são más, como vimos nos primeiros versículos.
     O homem não poderá saciar nossa sede porque é mau de propósito, e também ser querer ele é mal. Então aprendemos que nossa expectativa de felicidade de vida, de satisfação total deve ser sempre em Deus.
     Pense na sede. Quando estamos com sede e bebemos refrigerante, ou suco, ou qualquer outro líquido que não seja água continuamos ainda com sede. Por quê? Por que o nosso corpo foi feito para ter a sua sede saciada apenas com água.
     Assim devemos pensar, a nossa alma tem uma sede de Deus, e só poderá ser saciada com ele. Nós precisamos uma água que produza vida, e Deus é essa fonte, o manancial de água viva. Somente em Deus as nossas expectativas de felicidades devem ser colocadas, pois somente Ele tem capacidade para isso.
     Quando colocamos nossas expectativas em pessoas, coisas, eventos, é como beber uma água imprópria quando se está com muita sede. Por conta da empolgação da sede, no começo não percebemos que aquela água é salobra, mas segundos depois, notamos o dessabor dela. Então por que está bebendo água assim, salobra, contaminada?
     Por isso, busque a fonte divina, como o salmista disse, as torrentes de Deus são deliciosas, quer dizer, elas satisfazem de modo completo a sede do homem, e Deus quer nos dar de beber dessa água.
     Temos uma sede que só será satisfeita com a água de Deus, e Ele tem uma água que é deliciosa e que somente e somente ela poderá nos satisfazer espiritualmente. 


sábado, 7 de junho de 2014

Qual padrão devemos usar para perdoar uns aos outros?


É certo que no mundo em que vivemos muitos padrões são criados conscientes e inconscientemente para exercermos ou não o perdão. Apesar disto, devemos lembrar que nesta matéria o padrão de Deus é sempre o melhor e mais correto a ser aplicado.
       Para ajudar a executar o perdão segundo o padrão de Deus destaco três verdades sobre Deus e o seu padrão perdoador.
A primeira verdade é que Deus sente por conta dos nossos pecados.
Não pense que é só você quem sofre quando os outros te ofendem, este sentimento de traição, decepção, tristeza que você sente, também é compartilhado por Deus. Da mesma forma que lamentamos quando somos ofendidos, Deus lamenta em uma dimensão muito maior. Por que Deus não sabe o que é o pecado pela experiência. Deus nunca pecou, nós, no entanto, pecamos, sabemos o que é ofender pela experiência. Apesar de nos sentirmos magoados, nós também magoamos os outros.
Deus sente muito mais o nosso pecado do que nós mesmos, por isso essa verdade deve nos ajudar a sabermos que alguém também sente como nós e muito mais. Não estamos sozinhos nesse mundo cruel que nos decepciona, nos magoa, nos entristece, que nos trai.
Deus compartilha do mesmo sentimento de tristeza que sentimos quando somos ofendidos. Deus de fato sabe o que é ser ofendido, e por isso precisamos nos achegar a Ele para seguirmos o seu modelo de perdão.


A segunda verdade é que Deus está disposto a perdoar nossos pecados.
Mesmo ofendido Deus está disposto a perdoar. Mesmo não sendo o causador dos males humanos, Deus está a oferecer o perdão.
Em Isaías 1.18 Deus oferece a purificação ao seu povo e, em diversas partes da Bíblia há a expressão Deus perdoou. (Sl 32.5; 103.3; Cl 2.13).
O maior e grande exemplo do perdão de Deus foi a morte de Cristo. Deus não somente perdoou o homem que o ofendeu, como enviou o seu Filho para que este perdão fosse consumado.
Esse é o padrão de Deus, talvez inconcebível para nós, mas acessível a todos. Algum de nós teria a coragem de sacrificar seu filho por uma pessoa que lhe ofendeu? Acredito que não.
Mas foi assim que Deus fez.  Ele sacrificou o seu único Filho amado por nós, que até então, os desprezávamos, e que ainda hoje, continuamos a ofendê-lo.
Deus nos perdoa porque faz parte de sua natureza perdoar. Deus tem uma natureza cheia de bondade, de amor.
Deus nos perdoa também porque não temos como pagar. Esta é a essência do perdão. Por que temos que perdoar? Por que quem causou o dano em nós não tem como pagar. Não há como reparar. Não há como desfazer o que foi feito. Não tem como voltar os acontecimentos e fazer diferente. Aconteceu, é um fato.  Por isso, precisamos perdoar.

A terceira verdade é que Deus exige de nós como filhos que também perdoemos.
Saber que Deus também sente com o nosso pecado e que está disposto a nos perdoar deve nos motivar a exercer o perdão para com aqueles que nos ofenderam.
O Senhor Jesus foi muito enfático quando condicionou o perdão de Deus ao perdão que dispensamos ao próximo.
Jesus destaca que devemos dar um perdão verdadeiro para receber o perdão de Deus.
          Algumas dicas para nos ajuda quando tivermos com dificuldade de perdoar: (1) Quem me ofendeu tem como reparar o dano?  (2) Será que também eu já não ofendi alguém? (3) A ofensa que sofri vale mais do que receber o perdão de Deus? (4) A ofensa que sofri foi maior do que o meu pecado que gerou a morte de Cristo?
Pode ser que alguns de nós tenhamos sofrido bastante, até parecido com Deus, mas mesmo assim, isso não nos dá o direito de não perdoarmos, mas sim, vermos como uma oportunidade que Deus nos deu para sentir o que Ele sente quando é ofendido.
Perdão tem que ser no padrão de Deus.
                  



domingo, 1 de junho de 2014

O AMOR DE DEUS É ETERNO.


            Esta verdade aparece em  Jeremias 31.3 onde diz: “... com amor eterno eu te amei…” Este texto nos mostra que o  amor de Deus é ETERNO. A palavra eterno significa para sempre, perpétuo, para todo o sempre.
A partir deste versículo e examinando outras passagens de Jeremias podemos aprender algumas lições sobre o amor eterno de Deus.
Por Deus nos amar de maneira eterna não quer dizer que Ele aceitará qualquer amor de nós.
O profeta Jeremias foi chamado por Deus para pregar a uma nação rebelde e idólatra. Jeremias desenvolveu um ministério de 40 anos de pregação ao povo de Deus, durante os cinco últimos reis de Judá entre 627-586. 
Deus através do seu profeta clama contra aquela nação que lhe faltava amor. Um nação ingrata e rebelde com Deus.
No capítulo 2 de Jeremias ele destaca que Israel esqueceu de amar somente a Deus e amou os ídolos. É como se em Israel todos tivessem combinado para não pensar em Deus. Ninguém falava mais em Deus, faziam de conta que ele não existia. Por isso que Deus diz que ninguém perguntava por Ele.
Por Deus nos amar, não quer dizer que podemos esquecer dEle. Não podemos ter uma confiança ímpia no amor de Deus, quer dizer, termos uma má conduta e pensamos porque Deus me ama Ele vai me guardar. 
O amor de Deus é eterno por nós, e essa verdade deve nos levar a cada dia melhorarmos nosso amor por Ele, nunca o contrário.
Deus requer de nós um amor que sempre O reconheça em nossos caminhos, um amor que nunca duvide dEle, e um amor que nunca seja deixado pelos ídolos.
Muitos vezes agimos como o povo de Israel, no começo somos amorosos para com Deus, declaramos, escrevemos para todos que amamos a Deus. Mas, depois que o tempo passa, o amor esfria, e podemos chegar ao ponto que Israel chegou; esqueceu de Deus e foi atrás de dos ídolos.
E Deus pergunta para nós: Que imperfeição você achou em mim para ir após outros deuses? Quando eu não te correspondi com amor para você não me amar?
Deus sempre nos ama, e não tem nenhum momento na nossa vida que Ele não demonstre seu amor por nós, sendo assim, Ele requer de nós uma correspondência ao seu amor.  Deus não aceitará seu amor de qualquer forma, Ele quer que o você o ame como Ele merece. Reveja o seu amor por Deus.
 Por Deus nos amar de maneira eterna Ele nos corrigirá para que o nosso amor possa se parecer com o dEle.
Como Israel não deu ouvidos a voz de Deus que declarou seu amor por eles, Deus resolveu os punir com o castigo do cativeiro babilônico.
No capítulo 25.8-11 Deus advertiu seu povo, mas, foi em vão. Agora eles passariam 70 anos na babilônia, sofreriam a correção de Deus, para assim poderem demonstrar o verdadeiro amor por Deus.
A disciplina de Deus deve ser aceita por nós. Deus disciplinou o seu povo como uma demonstração do seu amor. Deus várias vezes tinha advertido esse povo, mas sem sucesso. Israel só se livraria da idolatria se passasse pelo cativeiro. E foi realmente o que aconteceu, somente depois do cativeiro babilônico Israel deixou de ser idólatra.
Em algumas ocasiões não queremos amar a Deus de modo correto, por isso, Ele usa sua disciplina, e as vezes de modo severo, para que possamos ter o nosso amor parecido com o dEle.
Deus nos disciplina porque nos ama. Não que Deus tenha prazer em nos fazer sofrer, mas porque optamos sofrer para termos o nosso amor purificado para agradar a Ele.

Por Deus nos amar de modo eterno Ele irá nos restaurar para desfrutarmos do seu amor eterno.
Apesar da grande rebeldia de Israel, Deus em sua grande graça, promete que um dia restauraria seu povo. Em capítulo 29.10 Deus diz que após cumprisse o período do cativeiro Deus mudaria a sorte desse povo.
Em capítulo 31.1-6 Deus traria seu povo de volta a sua terra e faria com ele uma nova aliança. A disciplina de Deus deve ser cumprida na nossa vida. Note que o povo seria restaurado após se cumprirem os 70 anos, e então, eles buscariam o Senhor de todo o coração.
Não queira encurtar a disciplina de Deus. Para você ser restaurado precisa passar pela prova completa. É como alguém que quebrou o pé. O médico lhe deu 30 dias de repouso e gesso, mas no 12º dia ele tirou o gesso e começou a andar. O que pode acontecer? Ficar uma sequela para o resto da vida. Talvez nunca mais aquele pé fique restaurado.
Deus quer nos restaurar e por isso precisamos aceitar sua disciplina. Somente se passarmos pela disciplina de Deus é que seremos restaurados para exercermos um amor verdadeiro por Ele. 
Pr Francisco Soares Teixeira Júnior       

quinta-feira, 20 de março de 2014

AMOR EXCLUSIVO EM RELAÇÃO À FAMÍLIA


“Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim; Mateus 10.37”
O amor de Deus é EXCLUSIVO, com isto quero dizer que Deus exige de nós um amor totalmente voltado para Ele, não aceitando que tenhamos em nossas vidas um amor maior que não seja Ele.
O capítulo 10 de Mateus dá início ao segundo sermão de Jesus pregado para os discípulos que nesse momento foram chamados para pregar o evangelhos aos judeus. Antes de sua partida Jesus dá várias instruções para estes apóstolos.
E dentre as diversas instruções está que o discípulo deve amar a Deus acima de todas as pessoas.
Na verdade este ensino não vem de modo suave e com palavras doces aos ouvidos, mas com uma forte advertência sobre o que de fato implica segui-lo. Segui-lo geraria conflito familiar.
No verso 34 Ele disse que não veio trazer paz. Na opinião judaica prevalecia a ideia de que quando o Messias viesse, ele inauguraria um tempo de paz universal. Mas Jesus afirma que veio trazer espada, isto é, aquilo que divide uma família contra si mesma.
No verso 35 de modo mais esclarecedor Ele afirma que veio causar uma divisão familiar, entre o homem e seu pai, entre a filha e sua mãe e entre a nora e a sogra. Os inimigos do homem seriam os próprios da sua casa. Jesus cita as mesmas palavras de Miqueias (7.6), que no seu tempo isto aconteceu não por amarem e servirem a Deus, mas por conta da corrução moral do seu povo. 
Ser discípulo de Jesus implicaria em ter uma família dividida, caso todos não aceitassem o evangelho, por isso Ele está advertindo, pois nem todos receberiam de bom grado seus ensinos, causando uma divisão familiar.
Jesus adverte seus discípulos que os conflitos familiares seriam inevitáveis para aqueles que o seguiriam, e que tanto seus apóstolos deveriam entender como também ensinar àqueles que seriam novos seguidores. 
No verso 37 Jesus ainda menciona de modo bem enfático que aquele que ama seu pai ou sua mãe mais do que a Ele, não é digno dEle. Ou que ama seu filho ou sua filha mais do que a Ele, não é digno dEle, e que não toma sua cruz e o segue, também não é digno dEle.
O termo digno significa aquilo que é equivalente, aquilo que corresponde, aquilo que pode ser comparado, de coisas que estão relacionadas, princípio de equivalência de valor.
O que Jesus quer dizer é que aquele que ama mais seus familiares do que a Ele, não pode ser comparado a Ele, não pode ser relacionado com Ele, não pode ser considerado um discípulo dEle, pois não compartilha dos mesmos ideiais.
Esta palavra também aparece em Ef 4.1 quando Paulo diz que os crentes deveriam andar de modo digno da vocação que foram chamados. Aqueles crentes deveriam andar correspondendo com a doutrina cristã recebida.
Esta palavra também era usada para falar de peso, no sentido de uma balança, em que de uma lado do prato estava o peso e do outro lado um obejto que deveria equivaler ao peso. 
Também esta palavra era usada na área da estilística, no sentido de alguém que usava roupas dignas era aquele que usava as várias peças de roupa combinando.
Jesus conclui este ensino dizendo: “aquele que não toma sua cruz (morre para si), também não é digno dEle. E aquele que achou sua vida, perdeu, e quem perdeu a sua vida achou”. A ideia é de alguém que fez uma reflexão em sua alma, e decidiu por seus familiares, ganhou uma vida tranquila aqui neste mundo, mas perdeu a vida eterna.
No entanto, aquele que perdeu sua vida, destruiu, ou até mesmo morreu por amor de Cristo, achou a vida eterna. Por isso, todos os seguidores de Jesus devem amá-lo acima dos familiares.

Pr Francisco Soares Teixeira Júnior 

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Amor EXCLUSIVO




O amor de Deus é EXCLUSIVO, com isto quero dizer que Deus exige de nós um amor totalmente voltado para Ele, não aceitando que tenhamos em nossas vidas um amor maior que não seja Ele.
Sabemos que estamos vivendo uma época em que o amor e um sentimento raro, e mal interpretado por nossa sociedade. Não se ama mais, apenas se deseja, se cobiça, e depois de ter os prazeres satisfeitos se descarta.
A Palavra de Deus diz que no final dos tempos o amor de muitos esfriará, apesar de não estamos ainda dentro do período propriamente dito, hoje já temos um ensaio do que acontecerá no futuro. Por isso a importância de resgatarmos mais uma característica do amor de Deus, a Exclusividade.
Neste artigo destacarei não tão forte o amor exclusivo de Deus por nós, mas sim, como Deus espera que o amemos de forma exclusiva. Por isso, nas passagens que serão apresentadas veremos como Deus requer de nós exclusividade.
A Bíblia destaca de forma enfática que Deus requer eu o amemos de forma exclusiva em relação aos deuses, e este ensino é abordado no texto de Deuteronômio 6. 4-5,12-15.
Moisés está orientando o povo a entrar na terra de Canaã, com princípios básicos está chamando a atenção de Israel para amarem o Senhor de modo exclusivo, em hipótese alguma eles deveriam dividir o amor deles por Deus, vejamos:
6:4 Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR.
Os israelitas deveriam entender que só existe um SENHOR.  Na vida do povo não deveria haver lugar para outros deuses, pois só um é Deus, só existe um Senhor digno de ser amado.
Em Ex 20 nos mandamentos foi o que o Senhor disse: Eu sou o Senhor teu Deus; Moisés repete em Dt 5.6 ao povo, mostrando como Israel deveria amara somente a Deus.

6:5 Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.

Os israelitas deveriam amar somente a Deus. Amar o Senhor de todo o coração, alma e força. Apesar deste verso destacar que devemos amar a Deus com todo o nosso ser, quer dizer, com a totalidade do homem, gostaria de destacar aspectos dessa totalidade.
A alma é o que nos faz existir, é ela quem nos dá o sentimento de existência. Enquanto existir ame a Deus e não desvincule sua existência de Deus, ame-o com grande consciência.
O coração aqui destacado é a parte que podemos demonstrar nossos sentimentos, o quanto sentimos por Deus. Amar a Deus de todo o coração é ter sentimentos por Deus, é demonstrar estes sentimentos a Deus, e deixar suas emoções extravasarem diante da presença de Deus. Ame a Deus com paixão, com emoção.
A força fala de poder, capacidade. Ame a Deus com toda a sua capacidade e demonstre isso através dos seus atos. Amar a Deus com toda a sua força é não medir esforços para servir a Deus, é você centrar toda a sua energia na obra de Deus e não nas suas obras ou pior, nas obras do mundo.
Amamos a Deus assim?
Como está o teu sentimento de existência? Quando acorda pela manhã e toma consciência que existe Deus surge em tua mente?
Como estão os teus sentimentos em relação a Deus? Consegue vibrar, emocionar-se ao entrar na presença de Deus? Ou o ama de forma fria e vazia?
Como está a tua força para Deus? Dedica-se o máximo para servi-lo no seu reino, ou tem deixado apenas as sobras para Deus e quando deixa?
Esse é o tipo de amor que Deus requer de nós, um amor exclusivo. Longe dos deuses que podem atrapalhar esse amor.

6:12-15 guarda-te, para que não esqueças o SENHOR, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O SENHOR, teu Deus, temerás, a ele servirás, e, pelo seu nome, jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti, porque o SENHOR, teu Deus, é Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR, teu Deus, se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra.

Israel não deveria esquecer de Deus, mas sim temê-lo e nunca servir a outros deuses. Esse era o sentimento que preocupava Moisés, a adoração a outros deuses. Foi isso também que Deus expressou nos mandamentos Dt 5.7-8. A idolatria é uma demonstração de um amor dividido, de amor que não é sincero, de amor que foi trocado, deixado por outro, abandonado.
No verso 15 a grande razão para o povo não cair na idolatria, é que Deus é um Deus zeloso. Note que em Dt 5.9 esta razão também é apresentada.
Esta palavra Zelo indica um emoção muito forte em que o sujeito deseja alguma qualidade ou a posse do objeto. O que Deus deseja de nós? O nosso amor.
Esta palavra também é traduzida como inveja, ciúmes. Mas vamos examiná-la quando se refere a Deus.
Quando a Bíblia diz que Deus é zeloso ela quer dizer que Ele tem ciúmes de nós com os deuses.
Josué repetiu as palavras de Deus/Moisés afirmando que Deus é zeloso e que não toleraria a idolatria do seu povo. Js 24. 14-25. Em Ezequiel (8.3) é destacado que a  idolatria provoca o ciúmes de Deus.
Quais deuses têm feito com que o teu amor por Deus seja dividido? O que tem acontecido que você tem deixado de amar a Deus de forma exclusiva?

Saiba que Deus requer um amor exclusivo e não se conformará em ser traído.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Amor SERVO


Se você fosse partir desse mundo para outro, qual a última imagem gostaria que as pessoas tivessem? Alguém espetacular, dinâmico, corajoso, generoso, empreendedor, etc.
Jesus o nosso grande mestre e salvador, em João capítulo 13, já quase que se despedindo dos discípulos deixou uma grande imagem gravada na mente deles: a imagem de um SERVO.
No evento conhecido como o lava pés, Jesus demonstrou mais uma vez o seu grande amor pelos apóstolos, sendo que desta feita destacando o seu amor servo. Nesta passagem aprendemos três características do amor de Jesus.
O AMOR SERVO SERVE PORQUE COMPREENDE O PLANO DE DEUS
     Este evento aconteceu antes da Festa da Páscoa, na noite de quinta-feira após o por do sol. Este, é o mesmo narrado nos outros evangelhos como o da Ceia.
     João faz questão de destacar a convicção de Jesus sobre o plano de Deus para com sua vida, ele diz: (vs.1) sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai; (vs.3) sabendo este que o Pai tudo lhe confiara às suas mãos, e que ele viera de Deus e voltava para Deus.
     Jesus tinha consciência que o seu ministério terreno estava perto do fim, e por isso deixa esta grande lição de serviço.
Jesus poderia concluir seu ministério sem esta lição de serviço? Sim. Na verdade Jesus já os havia servido muito, com curas, alimentação, livramentos, etc. Jesus não precisava provar mais nada aos discípulos sobre o servir, mas mesmo assim resolve lavar os pés dos discípulos.
Lavar os pés dentro daquela cultura era um serviço para os servos mais humildes. Geralmente as pessoas que hospedavam outras tinham servos que lavavam os pés empoeirados das estradas dos seus hóspedes. Companheiros não lavavam os pés uns dos outros, exceto muito raramente como um sinal de amor.
Jesus na verdade, está fazendo o trabalho humilde, porque tem consciência de que seu tempo com os discípulos está próximo e que eles precisam aprender esta lição.              
O amor servo deve despertar em nós a plena consciência de que toda a nossa vida deve ser de serviço a Deus e ao próximo.(Mt 20.28)

O AMOR SERVO SERVE PORQUE AMA A TODOS
João registra que Jesus tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. João ainda faz questão de ressaltar que Satanás já tinha posto no coração de Judas para trair Jesus, e na sequência nos versos 4-5 é dito que Jesus lava os pés dos discípulos.
Dá para entender este amor de Jesus? Como amar e servir quem o traiu? Por isso, o apóstolo Paulo em Ef 3.19 diz que o amor de Cristo ultrapassa todo o entendimento.
Apesar de João focar apenas em Judas, sabemos que além da traição de Judas, tem a negação de Pedro, o abandono dos outros discípulos no momento de sua prisão.
Como Jesus poderia amar e servir um tipo de gente dessas? Pois é, mas Jesus amou e serviu a todos, sem distinção.
O amor servo deve despertar em nós uma consciência de que mesmo que ninguém mereça devemos servi-los.

O AMOR SERVO SERVE DEIXANDO O EXEMPLO A SER SEGUIDO
Não sabemos o que se passou na mente dos outros discípulos quando Jesus lavou seus pés, se acharam digno dos serviços de Jesus, ou se tiveram medo de recusar o desejo do mestre, mas um deles expressou seu pensamento em relação atitude de Jesus.
No verso 6 quando chegou a vez de Pedro ele não permitiu que Jesus realizasse tal serviço. Nunca me lavarás os pés. Até que Jesus o convence a deixar lavar seus pés. (6-11).
Na sequência Jesus explica o porque de tal realização. Jesus como Mestre e Senhor realizou este serviço destacando para os discípulos que na obra de Deus todos devem servir uns aos outros.
O amor servo deve despertar em nós o profundo desejo de sermos exemplos a serem seguidos por termos uma vida de serviço.
     Jesus queria deixar gravado na mente dos discípulos sua imagem como um MESSIAS SERVO. E você que imagem deixará na mente das pessoas?
Pastor Francisco Júnior