domingo, 15 de maio de 2011

Seguindo Os Passos do Mestre


Se você fosse um discípulo e soubesse que seu mestre estaria preste a ir embora o que você lhe pediria? Os seus bens, sabedoria, fama.

Meditaremos na história bíblica em 2 Reis 2.9-11, que narra o discipulado de Elias e Eliseu, dois grandes homens de Deus que realizaram uma grande obra para Deus.

Pouco se sabe sobre os dados biográficos de Eliseu, profeta de Israel do século IX, cujo nome significa Deus é salvação.

Pode supor que ele fosse nativo de Abel Meolá, no vale do Jordão, e que ainda era jovem quando Elias o chamou, e que pertencia a uma família dotada de certos recursos.

Seu ministério se datado a partir de sua chamada, se estendeu todos os reinados de Acabe, Acazias, Jeorão, Jeú, Jeoacaz, e Joás, um período de mais de cinqüenta anos.

Nesta passagem Eliseu está no momento muito difícil, a separação definitiva do seu mestre. Elias seria levado ao céu e agora Eliseu ficaria sem o amparo do seu mestre.

Sabedor disto Eliseu fica a todo o momento no pé de Elias. Até que Elias oferece a Eliseu um ultimo pedido: pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti.

O pedido de Eliseu é surpreendente. Ele pediu a porção dobrada do espírito de Elias. O pedido conforme respondido por Elias é demasiadamente difícil, mas não impossível.

Com esse pedido Eliseu não estava expressando o desejo de ter um ministério duas vezes maior do que o de Elias. Mas usava, uma linguagem tirada das leis das heranças, para expressar o seu desejo de continuar o ministério de Elias.

Em Israel, o filho mais velho recebia uma partilha dupla da herança da família e também tinha o direito de suceder o pai (Dt 21.17).

Entendendo esse pedido gostaria de meditar em duas perguntas:

Qual é a tua maior petição hoje?

Qual é o pedido que em todas as suas orações você repete? Qual é o pedido que você mais anseia a resposta, aquele pedido que você já está impaciente de esperar, que você já não aquenta mais, que você já algumas vezes até brigou com Deus.

Saúde, trabalho, finanças, casa própria, carro, casamento, família, filho (nascer, crescer), marido, esposa.

A maior petição de Eliseu foi continuar o ministério de seu mestre. Elias eu quero ser usado por Deus assim, como tu fostes. Eu quero ser grande para Deus, eu quero proclamar a grandeza deste Deus maravilhoso.

Esse era o desejo de Eliseu, ser o herdeiro do ministério profético de Elias, ser um porta voz de Deus, ser alguém que Deus iria usar.

Talvez ele poderia ter pedido poderes miraculosos, eu quero ser conhecido como alguém que diz que não vai chover e assim acontece, e que diz vai chover e chove. Eu quero ser conhecido como aquele que ressuscita os mortos, como aquele que pede fogo do céu e consome os inimigos; como uma celebridade neste mundo, que esse mundo sempre se lembre do grande Eliseu.

Não foi isso que ele pediu, ele não tinha interesse em ser uma celebridade, ele sabia que assim como Elias, sua vida seria difícil. Como Elias era conhecido por sua sociedade? I Rs 18.17. O perturbador de Israel. Aquele que incomoda uma nação por proclamar as verdades de Deus. Eliseu tinha consciência do que lhe aguardava.

Esse pedido de Eliseu me envergonha, quando fiz o devocional de ontem, fiquei triste comigo mesmo, por não pensar como Eliseu pensou. Quando avaliei meus pedidos diante de Deus, percebi que o desejo de ser usado por Deus estava quase em ultimo lugar, percebi que as coisas temporais estavam me sufocando e uma grande luta começou, uma agonia, uma insatisfação e um grande pedido de misericórdia para Deus por minha vida.

Qual é o teu maior pedido hoje? Faça uma avaliação e peça para ser usado por Deus.

sábado, 30 de abril de 2011

RESSURREIÇÃO


Quando falamos da ressurreição de Cristo destacamos dois tipos de evidências:

1- EVIDÊNCIA DIRETA

Esta evidência direta é encontrada nas doze aparições das quais as onze primeiras envolvem os quarentas dias após sua crucificação.

1) Maria Madalena – João 20.10-18.

Três coisas podemos notar:

Maria ver a Cristo com seus olhos naturais. O texto diz v.14, que ela viu Jesus em pé, porem não reconheceu. Esse verbo ver é um verbo normal para ver a olho nu. É usada em outras passagens no sentido de ver seres humanos nos seus corpos físicos.

Maria ouviu Jesus. V. 15, em primeiro instante não reconhece, mas depois ela reconhece.

Maria toca no corpo ressurreto de Cristo. V. 1, Jesus diz não me detenhas, ou segure. Esta palavra é uma palavra normal para toque físico de um corpo material. Também é usada para em relação a toque físicos de outros corpos humanos, e do corpo anterior a ressurreição de Cristo.

O contexto indica que ela se agarrou aos pés de Jesus para não perde-lo novamente. Numa experiência paralela, as mulheres abraçaram-lhes os pés(Mt 28.9).

Suponhamos que esse relato fosse uma fraude. Se deveras fosse, ninguém na cultura judaica do I séc. teria feito assim.

O testemunho de uma mulher não era sequer aceito no tribunal. Quem inventasse um relato diria que Jesus teria aparecido a Pedro ou outros dos discípulos.

Conversar com uma mulher era perca de tempo. Lembram do contexto da mulher samaritana. Os gregos achavam as mulheres tão inferiores que preferiam ter relações sexuais com homens.

2) Maria e outras mulheres – Mt 28.1-10

Nesta aparição elas também, ouvem, vêem e tocam Jesus, 28.9.

3) Pedro – I Co 15.6

Pedro foi um dos que correu para o tumulo e viu a pedra revolvida e os lençóis que ficaram ali.

4) Dois discípulos – Lc 24.13-35

Cleopas. Jesus caminha com eles, depois come com eles.

5) Dez discípulos – Lc 24.36-43

Eles ouviram a Cristo, viram, tocaram e Cristo comeu diante deles.

6) Onze discípulos – Jo 20.24-31

Depois de oito dias da primeira aparição de Cristo as dez, ele aparece aos onze. A pessoa de destaque aqui é Tomé porque duvidou de Cristo, desta vez ele ouve, ver, e toca em Jesus.

7) Sete discípulos – Jo 21. Eles estavam pescando.

8) Grande Comissão – Mt 28. Eles estavam na galiléia, onde Jesus os tinha mandado irem.

9) Quinhentos irmãos – I Co 15.6

10) Tiago – I Co 15.7, irmãos de Jesus.

11) Ascensão – At 1.4-8

12) Paulo – At 9.1-9. Na estrada de Damasco.

2- EVIDÊNCIA INDIRETA

1) Os Discípulos Transformados.

Como estavam os discípulos na hora da crucificação? Com medo, escondidos, trancados as setes chaves, olhando apenas de longe, e quando interrogados, negavam que o conheciam, como fez Pedro.

Depois da ressurreição onde estavam estes homens medrosos? Em Roma? Atenas? Egito? Não! Estavam pregando em plena Jerusalém, diante do sinédrio, no templo, quando presos, se alegravam por estarem sofrendo pelo reino, quando mandados se calarem eles diziam, importa obedecer a Deus do que homens. Somente a ressurreição de Cristo poderia ter causado esse impacto na vida daqueles discípulos assustados e medrosos.

2) O tema da Pregação Apostólica

Pedro em Atos 2 prega sobre a ressurreição de Cristo. Em 4 diante do Sinédrio fala novamente sobre a ressurreição de Cristo.

Paulo também fala da ressurreição de Cristo na sua carta aos Coríntios, Romanos.

3) A reação dos que rejeitaram a Cristo.

Eles não apresentaram o corpo de Cristo, nem organizaram uma busca, mas subornaram os soldados para mentirem dizendo que os discípulos os tinham roubado. Mt 28.11-18. um soldado romano que dormisse no trabalho e deixasse acontecer um roubo, estaria morto.

4) A existência da Igreja Primitiva

5) O Crescimento do Cristianismo.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

POR QUE CRISTO MORREU?


1- POR CAUSA DA NATUREZA DE DEUS

1.1- Deus é Santo.

1) Ele é totalmente separado de toda a criação. Ex 15.11, Is 6.1-4

2) Ele é totalmente puro e bondoso. Ele não é atingido e manchado pelo mal que existe no mundo. Hq 1.13, Tg 1.13, Lv 11.44-45.

3) Ele é totalmente alérgico ao pecado. Ele não pode tolerar a presença do mau. Isaias ao ver Deus ficou desesperado, Is 6.5. Pedro ao perceber quem era Jesus pediu para se retirar dele, Lc 5.8.

1.2- A Lei é Santa.

1) A lei deve ser vista como uma expressão da pessoa e da vontade de Deus. Ele não ordena o amor e proíbe o homicídio simplesmente por fazer, mas por conta da sua própria natureza.

2) A lei é uma transcrição da natureza divina. Desobedecer a lei é algo sério, pois estamos atacando a própria natureza de Deus.

3) A violação da lei carrega, que por transgressão ou por não conseguir cumpri-la, carrega serias conseqüências e passibilidade de punição, em especial a morte. Gn 2.15-17, Rm 6.23.

2- POR CAUSA DA NATUREZA DO PECADO

2.1- O pecado é universal

1) Na época de Noé o pecado era tão grande que Deus resolveu destruir toda a raça exceto Noé e sua família. Gn 6.5.

2) Mesmo depois do dilúvio o homem continuou mau. Gn 8.21.

3) Em Isaias 53.6 mostra que todos nós andávamos desgarrados como evelhas.

4) Em Rm 3 descreve mais uma vez a universalidade do pecado.

2.2- O pecado é sério

1) O pecado separa o homem de Deus, Is 59.2, Rm 3.23

2) O pecado mata o homem em relação a Deus, Ef 2.1.

2.3- O pecado é fatal

1) Ele não pode ser escondido, Gn. 4.8-10; Nm 32.23

2) Ele não pode purificar-se, Sl 51.2.

3) Ele escraviza o homem, Jo 8.34-36.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A Morte de Cristo


Para muitos a morte ainda é motivo de dúvidas e negações, pois há quem diga que Jesus não morreu e muito menos ressuscitou.

Alguns dizem que Cristo apenas desmaiou, ou ficou desfalecido, ou que a droga que ele tomou o fez ficar em coma e depois ele acordou no túmulo.

A evidência da morte de Cristo é maior do que a de quase todos outros eventos no mundo antigo. Tanto na literatura sagrada(Bíblia) quanto na secular, há evidência da morte de Cristo.

O Antigo Testamento previu a morte de Cristo. Uma dentre as passagens que previa que o Messias morreria está Isaias 53.5-10.

O próprio Jesus previu muitas vezes durante o seu ministério que iria morrer e ressuscitar Mt 17.22-23.

Em todo o Novo Testamento há evidencias da morte de Cristo.

Paulo em Rm 5.6. diz que porque Cristo, quando nós ai da éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. 5.8.

I Pedro 3.18, diz que Cristo morreu uma única vez pelos pecados, para conduzir-vos a Deus.

João na suas visões em Apocalipse 5.9 do livro selado com sete selos, escuta o novo cântico que diz: Digno é de tomar o livro e de abrir os setes selos, porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda língua, povo tribo e nação.

A natureza da crucificação garante sua morte. Os ferimento de Jesus tornaram a morte inevitável.

Ele não dormiu a noite anterior a crucificação;

Foi espancado e acoitado, desmaiou ao carregar a cruz;

Ele ficou pendurado na cruz das 9:00 da manhã até antes do por do sol(Mc 15.25-33);

Sangrou dos ferimentos nas suas mãos e pés e dos espinhos que furaram seu couro cabeludo;

A crucificação exige que a pessoa constantemente se projetasse para cima pelas mãos, apoiando-se nos pés feridos, para respirar;

Além desses ferimentos o lado de Jesus foi traspassado com uma lança, onde saiu uma mistura de sangue e água, prova que sua morte física havia ocorrido (Jo 19.34).

Jesus disse que estava morrendo quando declarou na cruz: Pai nas suas mãos entrego meu espírito Lc 23.46.; E dito isto expirou.

Soldados romanos atestaram a morte de Jesus. Eles não acharam necessário quebrar as pernas de Jesus, pratica comum par acelerar a morte, pois impedia a respiração.

Pilatos certificou-se de que Jesus estava morto antes de entregar o seu corpo a José para ser enterrado Mc 15.44-45.

Além das testemunhas bíblicas, há evidencias da morte de Cristo em escritos seculares. Vários historiadores dos I e II séculos escreveram sobre a morte de Cristo.

O historiador judeu Flavio Josefo e o romano Cornélio Tácito registraram em seus escritos a morte de Cristo como fato incontestável.

Um historiador samaritano chamado Talo, ao discutir a respeito da escuridão que caiu sobre a terra durante crucificação de Cristo, referiu-se a ela como um eclipse.

Um escritor grego do II séc. Luciano, fala de Cristo como o homem que foi crucificado na Palestina, porque começou uma nova seita no mundo, ele o chama de sofista crucificado.

Houve também um escritor romano, Flégon que em suas crônicas disse: Jesus, quando vivo, não se defendeu de nenhuma das acusações que recebeu, mas ressuscitou dos mortos e exibiu as marcas do seu castigo, e mostrou como suas mãos foram furadas pelos cravos.

A morte de Cristo é um fato. Convencidos de que Cristo morreu, surge uma pergunta: Por que Cristo morreu?

Continua...

domingo, 27 de fevereiro de 2011


A Bíblia e a Morte - Parte 2

Em Romanos 6:11 diz: Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.

Neste verso Paulo aborda um terceiro tipo de morte, A Morte para o Pecado. Neste capítulo ele afirma categoricamente que aqueles que foram justificados(Rm 5) não poderiam mais viver no pecado, pois tinham morrido para ele(Rm 6.2).

Com isso Paulo quer dizer que o crente em Cristo que foi gerado por Ele recebeu uma nova vida, pois antes estava morto, e não deve deixar o pecado reinar em suas vidas, no sentido de obedecer aos desejos ilícitos da natureza pecaminosa, mas considerar-se mortos para ele, e usar os seus membros como instrumentos de justiça, uma vez que o pecado já não mais terá domínio sobre ele, por estar vivendo dentro da graça de Deus(Rm 6.12-14)

Aprendemos que a justificação em Cristo nos livra da condenação do pecado anulando o seu efeito destruidor sobre nós, nos libertando não somente de sua condenação eterna, mas também nos dando condições para viver uma vida de abandono das práticas pecaminosas(santificação).

A Bíblia também fala da morte da Morte, em 2 Timóteo 1.10 Paulo falando da manifestação da graça salvadora de Deus diz: e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,...

Paulo deixa claro que Jesus matou(destruiu) a morte, trazendo vida e luz para aqueles que estavam mortos e nas trevas. Jesus venceu a morte quando ressuscitou dela. Até então a morte tinha sido surpreendida duas vezes, por Enoque e Elias, ambos por decisão divina não a provaram, e por algumas pessoas que ressuscitaram (filho da sunamita, Lázaro, etc.) mais que depois vieram a morrer, no entanto, sua surpresa maior foi quando Jesus a derrotou.

O apóstolo ainda menciona a derrota da morte quando faz referência nossa ressurreição, quando receberemos corpos incorruptíveis, ele diz: tragada foi a morte pela vitória(1 Co 15.54).

Aqueles que estão em Cristo podem ter a certeza de sua vitória sobre a morte e a esperança de que um dia receberão novos corpos, não mais sujeitos a sua corrupção.

Em Apocalipse 20:14 diz: Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo.

Sabemos que todos os que morreram um dia ressuscitarão, os salvos em Cristo para a vida, e os descrentes para o juízo conforme as palavras de Jesus (João 5.29).

Mas antes de cada um seguir os seus caminhos eternos, todos hão de comparecer diante do Trono Branco de Deus e serão julgados segundo suas obras, e aqueles que os nomes não estiverem escrito no Livro da Vida serão lançados juntamente com a morte e o inferno no lago de fogo.

João classifica esta como a segunda morte que poderíamos chamá-la de Morte Eterna, pois depois dela o homem sem Cristo estará eternamente separado de Deus.

Acredito que será muito triste para aqueles que participarem da morte eterna, será como aqueles que tinham certeza que achariam o seu nome na lista dos aprovados e quando foram conferir para sua decepção os seus nomes não estavam relacionados.

Apesar da grande tristeza que a morte causa quando acomete algum ente querido, podemos ter a certeza do conforto divino e depois de superado podemos ajudar outros.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011


A Bíblia e a Morte Parte 1

O que mais neste mundo seria indesejado, inesperado, inconsolável, entristecedor, surpreendente, estarrecedor, desanimador do que morte?

Apesar de não desejarmos, não esperarmos, não aceitarmos, não nos conformarmos, ela vem e nos pega de cheio, é como se o chão sob nossos pés sumisse e ficamos sem saber o que fazer. Sua dor é incalculável e o que nos resta agora são lembranças dos nossos entes queridos que se foram, e que com o tempo estas vão desaparecendo até nos acostumarmos com a ausência sofrida.

Mas o que a Bíblia fala sobre a morte? Será que sabendo o que ela diz a seu respeito poderemos nos sentir melhores?

A Bíblia destaca vários ensinamentos dentro os quais estão:

Em Romanos 5:12 diz: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.

Paulo nesse texto faz uma referência A Morte Física que entrou no mundo através do pecado. Inicialmente não existia a morte, ela não fez parte da criação de Deus, o homem em sua origem não fora criado para morrer.

O texto afirma que a morte física entrou no mundo por meio do pecado de Adão, sendo ela uma conseqüência direta de tal desobediência. Ela reinou sobre todos porque todos vieram a pecar.

Durante toda a história da humanidade apenas dois homens não passaram pela morte física, foram eles: Enoque, o homem que andou com Deus e Ele o levou para si e Elias que foi levado para o céu em uma carruagem de fogo. Mais algumas pessoas também não passarão pela morte física, são os salvos em Cristo que serão arrebatados vivos para céu no momento da sua Segunda Vinda(I Ts 4.17).

Em Colossians 2:13 diz: E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos;

Nesta passagem o apóstolo faz referência a um outro tipo de morte, A Morte Espiritual. Por morte entendemos separação, e neste contexto o homem fora separado de Deus quando pecou, pois todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus(Rm 3.23). Adão quando pecou foi expulso da presença de Deus.

Paulo mostra que antes dos colossenses conhecerem a Cristo eles estavam mortos em suas transgressões, mais uma vez fica evidente que além da conseqüência física o pecado também trouxe a morte espiritual para o homem que por sua vez só receberá vida através de Cristo.

Jesus falando para os judeus que estavam vivos disse: 1) aqueles que cressem em sua palavra passaria da morte para a vida; 2) e que viria a hora em que os mortos ouviriam a sua voz e viveriam, fazendo menção ao estado de morte espiritual do homem(João 5.24-25).

Este conceito de morte espiritual nos mostra o efeito danoso do pecado no mundo, a separação espiritual de Deus que por muitos ainda é ignorada. Vivem suas vidas religiosas e não percebem, assim como Nicodemos que precisam nascer espiritualmente para pode entrar no Reino de Deus(João 3.5).